Foram anos esperando para ouvir o grito da Arena Olímpica do Rio de Janeiro. Anos esperando pela hora de brilhar em uma Olimpíada em casa. O momento chegou. Arthur Zanetti, Arthur Nory, Diego Hypolito, Francisco Barretto e Sérgio Sasaki ouviram clara e forte a esperada vibração brasileira, até o esperado pranto de familiares. Um choro de orgulho. De quem viu a primeira equipe masculina olímpica em uma grande atuação, sorrindo a cada exibição. Os cinco ginastas vão continuar sorrindo durante o sábado http://www.nordestenoticia.com.br/wp-admin/post-new.phpem uma nova espera, agora para saber os finalistas por aparelhos. As vagas no individual geral e na decisão por equipes estão nas mãos. Ainda há mais dois grupos de ginastas para se apresentar, mas nenhum resultado vai ser capaz de manchar a manhã mágica dos cinco atletas brasileiros.
– A equipe foi maravilhosa. Todos competiram bem. Foi 100% de aproveitamento. É raro em competição. Acho que todo mundo contribuiu com esforço para o Brasil chegar ao patamar que chegou – disse o campeão olímpico das argolas, Arthur Zanetti.
Candidatos às finais não faltam ao Brasil. Zanetti não teve seu melhor dia, mas a nota 15,533 deve colocá-lo na decisão. Assim como em Londres, ele não vai ser o primeiro colocado nas argolas – já foi ultrapassado pelo grego Eleftherios Petrounias (15,833) -, mas tem tudo para ir à decisão. Diego Hypolito cravou sua série no solo: um ovacionado 15,500, que o fez cair em lágrimas de felicidade e orgulho. A nota é maior até do que a do atual campeão mundial e superfavorito do aparelho, Kenzo Shirai, que conseguiu 15,333.
– É muito difícil você se propor a dar sua cara a tapa mais uma vez nos Jogos Olímpicos. Envolve uma nação, que torce, que passa por problemas, que tem dificuldades. Quando a gente entra lá, não é uma pessoa. É um time, uma nação inteira – vibrou Diego.
O choro também tomou dona Éricka Soffiatti na arquibancada. Ela viu o filho Francisco Barretto, último brasileiro a conquistar sua vaga na equipe, voar na barra fixa. Com 15,266, ele briga forte por uma disputa na final do aparelho.
Sérgio Sasaki e Arthur Nory também estão bem nas disputas por finais, praticamente garantidos entre os 24 finalistas. Sasaki briga no salto; Nory, no solo.
Fonte: Globo.com