O ouro veio, e os 18 jogadores da seleção olímpica entraram para a história do futebol brasileiro. A conquista pode representar um passo importante rumo ao principal objetivo de todos eles: estar na equipe principal, comandada por Tite. Após os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, alguns estarão mais próximos de dar este pulo, como Weverton, Rodrigo Caio,  Gabriel, Gabriel Jesus e Douglas Santos. A primeira chance é nesta segunda-feira, quando o treinador divulga lista já definida desde a última semana, para os jogos das eliminatórias contra Equador e Colômbia, em setembro. O anúncio acontece às 11h (de Brasília), na sede da CBF, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Outros nomes sofrem com a concorrência em seus setores ou por não terem feito uma Olimpíada que saltasse aos olhos, como Felipe Anderson e Rafinha. E há aqueles que já estão consolidados na Seleção: Neymar, Marquinhos e Renato Augusto. A única certeza é que todos foram avaliados de perto pela comissão técnica. Auxiliar de Tite, Cléber Xavier acompanhou todo o trabalho olímpico, e o próprio treinador também esteve próximo na reta final da competição.

Há, ainda, a possibilidade de a seleção sub-23 ser permanente, numa preparação de olho na próxima Olimpíada, em 2020, em Tóquio, e como maneira de fazer a transição para a equipe principal.

Abaixo, o GloboEsporte.com analisa cada posição e projeta o futuro dos olímpicos na Seleção de Tite. A análise leva em conta a maneira como o treinador pode montar a equipe, no 4-1-4-1 que utilizou no Corinthians. Confira:

Goleiros

Substituto do cortado Fernando Prass, Weverton foi opção, principalmente, de Rogério Micale e do preparador de goleiros, Rogério Maia. Mas Tite também gosta do goleiro do Atlético-PR, que o impressionou em um jogo contra o Cruzeiro, no Campeonato Brasileiro. A posição depende muito da confiança do treinador no jogador, e o arqueiro campeão olímpico, herói ao defender um pênalti, cresceu demais de status após o título. Uilson, por outro lado, sequer é titular do Atlético-MG. Sua presença na Olimpíada deveu-se à confiança de Micale, com quem trabalhou no Galo.

Laterais-direitos

A concorrência para Zeca e William é forte. Além do experiente Daniel Alves, Tite tem nomes como Danilo, Fagner e Fabinho à disposição. Este último, aliás, seria o titular na Olimpíada se fosse liberado pelo Monaco. O santista, polivalente, é quem tem mais margem de progressão, mas não deve aparecer na lista da Seleção num futuro próximo.

Zagueiros

Marquinhos vem sendo convocado com frequência para a Seleção há dois, e a boa Olimpíada realizada deve fazer com que tenha ainda mais espaço. Seu companheiro de zaga, Rodrigo Caio é quem tem boas chances de dar o salto para o time principal. Fez ótimo torneio e também pode jogar como volante. A concorrência compreende, principalmente, nomes mais experientes: Thiago Silva, Miranda, Gil e David Luiz.

Lateral-esquerdo

Titular na Olimpíada, Douglas Santos agrada muito à comissão técnica de Micale e também a Tite. É jovem e deve seguir para a Europa em breve. Esteve na Copa América Centenário e ganhou experiência na Seleção principal. Concorre por vagas com Marcelo, Filipe Luís e Alex Sandro.

Volantes

Thiago Maia foi muito elogiado por Micale, mas perdeu a posição durante a Olimpíada e ainda é novo – tem 19 anos e pode ser importante caso a seleção sub-23 seja permanente, pois tem idade para o próximo ciclo. Walace, titular na reta final e com experiência na Seleção principal, é quem tem mais chance de se firmar com Tite a curto prazo. Rodrigo Dourado, pouco utilizado, não deve ter oportunidade.

Meias

Renato Augusto trabalhou com Tite no Corinthians e é um dos pilares do técnico na Seleção. Seus companheiros, porém, devem ter dificuldade. Rafinha e Felipe Anderson não se firmaram na Olimpíada. É preciso saber como o treinador irá preencher o meio-campo para dimensionar as chances dos jovens, mas a expectativa é baixa. O jogador do Barcelona, mais versátil, pode ter oportunidade quando recuperar a melhor forma física.

Atacantes

Neymar é indiscutível. Gabriel Jesus e Gabriel podem ter esperança, pois são jovens e atuam tanto pelos lados quanto no comando do ataque, uma carência da Seleção – o santista já foi utilizado assim na Copa América Centenario. Luan, outro destaque da Olimpíada, mas menos versátil, é outro com boa chance a médio prazo. Pelas pontas, porém, a concorrência complica para os jovens: Douglas Costa, Willian e Philippe Coutinho são algumas das opções.

Fonte: Globoesporte.com

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