Prefeito de Acopiara é afastado em operação que investiga contratos irregulares
Prefeito de Acopiara é afastado em operação que investiga contratos irregulares

Uma operação da Polícia Civil do Ceará e Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) cumpre, na manhã desta quarta-feira (21), mandados de busca e apreensão em Acopiara, a 352 km de Fortaleza em uma apuração de contratos fraudulentos.

As investigações são contra o prefeito da cidade, Antônio Almeida Neto (MDB), afastado do cargo por 180 dias, e contra sua chefe de gabinete, Antônia Verbeane de Almeida. A determinação do afastamento é do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). A operação também investiga pelo menos oito secretários.

O g1 questionou a Prefeitura de Acopiara sobre a denúncia de corrupção e a ordem judicial, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

As investigações tiveram início a partir de representações de vereadores da cidade a respeito de irregularidades e supostas práticas de crimes na Prefeitura de Acopiara.

A operação investiga supostas contratações irregularidades de servidores por meio de cooperativas e empresas que atuam em Acopiara. Além do afastamento do gestor municipal, a Justiça determinou que a prefeitura se abstenha de contratar profissionais por meio dessas empresas investigadas.

O presidente da Câmara Municipal de Acopiara deu posse à vice-prefeita, Ana Patrícia Barbosa.

Afastamentos anteriores

 

A operação também investiga pelo menos oito secretários.  — Foto: Reprodução/TV Verdes Mares
A operação também investiga pelo menos oito secretários. — Foto: Reprodução/TV Verdes Mares

Em outubro de 2022, uma primeira operação do Ministério Público afastou Antônio Almeida Neto, além de afastar das funções membros do governo municipal suspeitos de envolvimento em corrupção. Na época, cinco pessoas foram apontadas como participantes no esquema de fraude de licitação de mais de R$ 2 milhões. Além do prefeito, a Justiça mandou afastar outros servidores.

A mais recente aconteceu em março de 2023. A decisão do afastamento foi revogada pela desembargadora Silvia Soares de Sá Nóbrega. Ela tinha decidido, anteriormente, pelo afastamento do então prefeito por seis meses e de outros funcionários públicos.

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