Depois de uma longa guerra, Santos e Doyen Sports enfim selaram a paz. O presidente Modesto Roma Júnior chegou a um acordo com a empresa com sede em Malta referente a uma série de dívidas relacionadas à compra de jogadores. Pelo acerto, o Peixe terá de pagar R$ 84 milhões nos próximos quatro anos.

Detalhe: R$ 28 milhões não sairão dos cofres do Santos, já que estão bloqueados pela Justiça desde a venda de Gabigol para a Inter de Milão, no ano passado. Ou seja, o clube terá de desembolsar R$ 56 milhões, com parcelas mensais de pouco mais de R$ 1 milhão.

Antes, a Doyen cobrava R$ 160 milhões em uma conta que envolvia a aquisição de Leandro Damião, uma multa pela perda de Lucas Lima, parte das vendas de Gabigol e Felipe Anderson, além de participações nos contratos de Daniel Guedes e outros atletas do elenco do Peixe.

No acordo, o Santos conseguiu se livrar do pagamento de juros em todas as operações de empréstimo de dinheiro, como no caso de Leandro Damião. A Doyen havia cedido 13 milhões de euros para viabilizae a conpra do centroavante. Com juros e correção monetária, o custo desse empréstimo já batia na casa dos R$ 77 milhões.

A empresa também cobrava o pagamento de uma multa pela perda de Lucas Lima – a Doyen era dona de 80% dos direitos econômicos do meia e o colocou de graça na Vila Belmiro. Para se precaver, ela pôs uma multa de R$ 30 milhões, que não será cobrada.

Lucas Lima deixou claro em reunião com Modesto, nesta terça, que não ficará para 2018. Até por isso, ele foi dispensado dos dois últimos jogos do time no Brasileirão e não atua mais pelo Peixe.

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