Apesar de seguir invicta sob o comando de Tite nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, a seleção brasileira perdeu a ponta do ranking mundial da Fifa após as últimas partidas do torneio. A entidade máxima do futebol divulgou a edição de setembro da lista, que passa a ter a Alemanha como líder mais uma vez, empurrando o Brasil para a segunda colocação.
Como o ranking leva em conta não só as últimas partidas, mas o retrospecto desde 2014, o Brasil teve uma ligeira diminuição em sua quantidade de pontos, que caiu de 1604 para 1590. O time comandado por Jöachim Löw, por sua vez, teve uma ascensão de 1549 para 1606 pontos – o suficiente para voltar a ser líder do ranking, como em outras oportunidades nos últimos anos.
Duas equipes menos badaladas tiveram boa ascensão e entraram no top 5 do ranking. Portugal ganhou três posições e chegou à terceira colocação, deixando para trás a Argentina, que passa a ser a quarta. A Bélgica, por sua vez, subiu quatro colocaçãoes e agora ocupa o quinto lugar na lista. Completam o top 10 Polônia, Suíça, França, Chile e Colômbia.
Com boa campanha na reta final das eliminatórias, a seleção peruana ganhou três colocações nesta edição do ranking e está na 12ª posição, atrás da Espanha e à frente de Gales, que subiu cinco posições. Times tradicionais como Inglaterra e Itália tiveram quedas: os ingleses perderam duas posições e agora estão na 15ª posição, enquanto os italianos caíram cinco colocações e foram para o 17º lugar.
O ranking da Fifa foi utilizado como critério para estabelecer os cabeças de chave nas duas últimas Copas do Mundo, em 2010 e 2014 – mas a entidade ainda não definiu se voltará a utilizá-lo para o mesmo objetivo no Mundial de 2018. Um porta-voz da organização afirmou que o critério de definição dos cabeças de chave “será comunicado no devido tempo”.
No regulamento da Copa do Mundo de 2018, a Fifa afirma que levará em consideração “fatores esportivos e geográficos” na hora de definir os cabeças de chave da competição. A única certeza é que a Rússia, por ser o país-sede, ocupará o posto do Grupo A. Na prática, a Fifa quer atrasar o quanto pode a divulgação dos critérios, para poder “acomodar” o sorteio de acordo com as conveniências – “esportivas e geográficas”. O Brasil, pentacampeão mundial e atual líder do ranking da Fifa, certamente será cabeça de chave.
Fonte: Espn.com