O Tribunal do Júri da Comarca de Itapajé, no interior do Ceará, condenou, nesta terça-feira (19), sete homens por participação em chacina que ocorreu dentro da Cadeira Pública de Itapajé, em 2018, e deixou 10 pessoas mortas. As penas dos réus quando somadas passam de 1.350 anos.
Os sete então réus foram condenados por homicídio qualificado (motivo torpe, meio cruel e meio que dificultou a defesa do ofendido). A sessão durou 21 horas, começando na manhã de 18 de abril e terminando na noite do dia 19. As penas aprovadas pelo Tribunal do Júri foram:
- Artur Vaz Ferreira: 210 anos e 4 meses
- Francisco das Chagas de Sousa: 180 anos e 8 meses
- Antonio Jonatan de Sousa Rodrigues: 180 anos e 8 meses
- Willian Alves do Nascimento: 180 anos e 8 meses
- Francisco Idson Lima de Sales: 180 anos e 8 meses
- Alex Pinto Oliveira Rodrigues: 240 anos
- Murilo Borges de Araújo: 180 anos e 8 meses
De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Ceará (MPCE), os sete são integrantes de uma facção criminosa de origem carioca. Eles teriam realizado um “ajuste prévio” e, armados de revólveres e facas, mataram 10 homens de uma organização criminosa rival, de origem paulista.
As apurações indicam que a infratora teria repassado os armamentos para Murilo Borges de Araújo. Ele seria um detento de confiança da direção da cadeia por trabalhar na cozinha da unidade prisional. Ele tinha acesso a familiares que levavam comida para os internos.
Nordeste Notícia
Fonte:g1