Hoje, às 15 horas, a capacidade atlética francesa e o talento belga disputam uma vaga na final da Copa do Mundo
Os belgas, comandados pelo técnico espanhol Roberto Martínez, estão nas semifinais de um Mundial pela segunda vez em sua história (a primeira aconteceu no México-1986, quando foram derrotadas pela Argentina).
“Uma semifinal da Copa do Mundo é um momento único na carreira de um jogador”, admitiu Martínez em coletiva de imprensa, destacando que a França “se parece com a gente em muitos aspectos, sobretudo pelas grandes individualidades”.
Defesa sólida
Contra um grande ataque, a França vai recorrer a sua força defensiva, fruto da extraordinária capacidade atlética de seus jogadores, sobretudo no meio de campo, com N’Golo Kanté, Paul Pogba e Blaise Matuidi, que deve retornar ao time depois de cumprir uma partida de suspensão nas quartas.
Os franceses sofreram quatro gols em cinco partidas (três deles na vitória contra a Argentina por 4-3 nas oitavas) e o técnico Didier Deschamps não deve mudar os jogadores da defesa .
No entanto, o treinados dos Bleus alertou nesta segunda-feira sobre o perigo belga no contra-ataque: “quando recuperam a bola são muito eficazes”.
Também não deve alterar o trio de ataque, pois considera muito importante o trabalho de Olivier Giroud, que permite o brilho de seus dois principais jogadores, Antoine Griezmann e Kylian Mbappé.
Os dois países vizinhos se enfrentarão pela 74ª vez na história. Os belgas têm vantagem, com 30 vitórias contra 24 dos franceses e 19 empates. Em Copas, a vantagem é da França.