Diego Souza herdou a camisa 9 que era de Lucas Pratto no São Paulo. Os números do reforço do Tricolor na temporada passada, aliás, o credenciam a carregar o rótulo de artilheiro. Mais do que o argentino, inclusive. Em 2017, Diego foi mais produtivo do que o seu antecessor.
Lucas Pratto fez 51 jogos no ano passado (três pelo Atlético-MG e 48 pelo São Paulo). Foram 14 gols marcados, todos eles pelo Tricolor. A média da temporada, portanto, é de 0,27 gol por partida.
Já Diego Souza, que atuou a temporada inteira pelo Sport, fez 21 gols em 55 jogos, média de 0,38. Foi o melhor ano da carreira do meia-atacante em números absolutos de gol.
– Não vejo muito os números. Não acompanho muito nem os meus. Tem que fazer gols e ajudar com assistências. Só assim posso conquistar o torcedor e uma vaga na seleção brasileira – disse Diego Souza, na última quinta-feira, durante sua apresentação no São Paulo.
Com um contrato de duas temporadas com o Tricolor e a missão de substituir Lucas Pratto como centroavante (o argentino foi para o River Plate), Diego Souza evitou comparações.
– Cada um tem as suas características. Se tiver de jogar de 9, tudo bem. Se tiver de jogar de 10, também. Onde o Dorival se sentir à vontade de me usar, estou à disposição – falou Diego.
Um fator que dá maior peso ao fato de Diego Souza ter superado os números de Pratto em 2017 é que os dois times (Sport e São Paulo) lutaram contra o rebaixamento no Brasileirão. Ou seja, ambos tiveram as mesmas dificuldades. Diego, no caso, fez 11 gols, e Pratto, 7.
Como não teve seu contrato registrado no Boletim Informativo Diário da CBF até quarta-feira, Diego Souza não tem condições de jogo para a estreia do Tricolor no Paulistão, contra o São Bento, dia 17.
Fonte: G1.com