O Ministério Público do Rio de Janeiro entrou na última quarta-feira com um pedido de destituição da diretoria do Vasco, incluindo Eurico Miranda e os vices-presidentes. De acordo com denúncia apresentada, o clube teria contratado torcedores da Força Jovem, organizada banida dos estádios, e acobertado episódios de violência dentro de São Januário. As informações são do Bom Dia Brasil.

A ação pede destituição definitiva de Eurico e membros da diretoria, além de multa de 500 mil reais. Considera fatos graves a inauguração de um camarote para a organizada no estádio do clube, no dia do clássico contra o Flamengo – que terminou com confusão, bombas e a morte de um torcedor baleado -, e fotos do presidente cruz-maltino com torcedores.

De acordo com o MP, o Vasco descumpre artigos do estatuto do torcedor sobre a violência no esporte ao apoiar a Força Jovem e compromete a ação da Polícia Militar em dias de jogos. O documento publicado pelo órgão diz que a relação estreita não é novidade no futebol, e que maus torcedores e clubes que desrespeitam a lei seguirão sendo combatidos.

Em julho, o Gepe (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios) enviou um relatório e identificou pelo menos dois membros da organizada a serviço do clube em dias de jogos em São Januário. Fotos de redes sociais ligaram os torcedores Sidney da Silva, o “Tindô”, e Rodrigo Granja ao clube.

Via assessoria de imprensa, Eurico Miranda chamou a denúncia de “absurda” e disse que prestará esclarecimentos em juízo. A organizada, por sua vez, alegou não ter nenhum vínculo com o clube e nem camarote em São Januário. Pouco depois da publicação da matéria, o Vasco emitiu comunicado oficial, e chamou o fato de “inacreditável”.

Fonte: Globoesporte.com

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