Luiz Felipe Scolari diz que já superou internamente o 7 a 1 para a Alemanha na Copa de 2014. Afinal, como faz questão de destacar, não foi o único que perdeu naquele dia. Em entrevista ao SBT na China, o técnico falou sobre aquela derrota, sobre sua vida na China e também sobre a Seleção com Tite. Para Felipão, o novo treinador conseguiu organizar a equipe, mas sem abrir mão de uma base do último Mundial.
– Conseguiu organizar novamente a equipe. Vejo que daquele grupo de 2014 tem sete, oito, nove, 10, 11 jogadores que permaneceram. Isso é a base, que é ótimo. E alguns jogadores surgiram nesses últimos três anos – afirmou Felipão.
Scolari também comentou sobre a importância de Neymar para a seleção brasileira e classificou o craque como indispensável para o time.
– Em 2014 já era assim. Quando falta o Neymar, já temos uma grande perda no futebol do Brasil. Mas, para um craque não existe uma alternativa, muito difícil.
Falando em 2014, o treinador garante que não há trauma pela goleada alemã, já que não se sente o único responsável pela derrota desta Copa e nem pelo pentacampeonato conquistado em 2002.
– Já (superei). Eu tive um dia triste e, quem sabe, 365 de uma alegria, de uma euforia total. Aquele tropeço, foi um tropeço não apenas meu, mas de toda a equipe, do Brasil. Porque volto a falar: o Brasil não foi campeão em 2002 eu sozinho. O Brasil foi campeão. Em 2014, eu perdi, eles perderam, e o Brasil perdeu. Parece que na história do futebol só perdeu o técnico – disse.
No comando do Guangzhou Evergrande desde 2015, Felipão afirmou que treinar uma seleção não é um objetivo, mas que não deixa de sonhar com estar em uma Copa. E disse também que a China é um dos melhores países em que trabalhou, garantindo que não está sumido por lá.
– Está muito bom aqui. Se eu pudesse sumir um pouco mais, eu sumia.
Fonte: Globoesporte.com