Tendo somente dois jogos restantes na 1ª fase da Série C do Brasileiro, o Fortaleza vê sua situação ganhar contornos dramáticos. O Tricolor vê como real a chance de deixar o G-4 já na próxima rodada, caso seja derrotado pelo Confiança-SE, no domingo, 3. Por outro lado, uma vitória pode já garantir o Leão do Pici no mata-mata da competição.
De acordo com o estatístico Thiago Minhoca, dois cenários podem classificar o Tricolor já no domingo. “Se vencer o Confiança, o Fortaleza se classifica caso aconteça uma das duas: Cuiabá não vença o Moto Club ou Remo e Salgueiro não vençam Sampaio Corrêa e CSA, respectivamente. A primeira é mais fácil, pois depende de um tropeço só, do Cuiabá. Na segunda, depende de dois: Remo e Salgueiro”.
Até mesmo com um empate contra o Confiança o Tricolor pode se garantir com antecipação na próxima fase. “Aí teria que torcer para o Cuiabá perder para o Moto e o Salgueiro, no máximo, empatar com o CSA”, explicou Minhoca.
PARA NÃO SAIR DO G-4
Mesmo que não se classifique no domingo, o Tricolor também faz as contas para não deixar o G-4 do Grupo A.
Um empate já basta, pois, na pior das hipóteses, pode perder apenas uma colocação e ficar em 4º. Porém, em caso de derrota, o Fortaleza pode cair até para 6º lugar, e na última rodada não dependeria apenas de si para se classificar.
Para não precisar torcer por nenhum outro resultado, basta que o Fortaleza faça sua parte e consiga, nos próximos dois jogos, pelo menos quatro pontos. Ou seja, um empate e uma vitória.
De acordo com o site Chance de Gol, especialista em estatísticas futebolísticas, o Fortaleza tem atualmente 92% de chances de classificação.
OS TRÊS CENÁRIOS
O QUE É PRECISO PARA CHEGAR AO MATA-MATA NA :
– Vencer o Confiança e o Cuiabá empatar ou perder para o Moto Club.
– Vencer o Confiança e Remo e Salgueiro empatarem ou perderem para Sampaio Corrêa e CSA, respectivamente.
– Empatar com o Confiança, Cuiabá perder para o Moto Club e Remo e Salgueiro empatarem ou perderem para Sampaio Corrêa e CSA, respectivamente.
ANDRÉ ALMEIDA
Nordeste Notícia
Fonte: O Povo