Cláudio Bravo foi o nome da classificação da seleção do Chile para a final da Copa Confederações. O goleiro do Manchester City defendeu as três cobranças de Portugal na disputa de pênaltis (Quaresma, João Moutinho e Nani) e foi eleito o melhor jogador da semifinal disputada contra o atual campeão europeu em Kazan. Para o arqueiro, a seleção chilena, atual bicampeã da Copa América, é “uma equipe que nunca se dá por vencida”.
– Tenho que felicitar muito os meus companheiros, fizeram um esforço muito grande. Contra um rival que nos exigiu muito. O grandioso é que essa equipe nunca se dá por vencida, sempre dá algo a mais. É uma equipe muito ciente da nossa qualidade, encaramos todos os compromissos com seriedade. Tínhamos muito claro o que precisávamos fazer, eu também da minha parte. Temos muita experiência acumulada. Que os chilenos desfrutem esse momento em suas casas. Um passo muito importante (na nossa caminhada). Estamos alegres, mas estamos com os pés no chão. Ainda falta uma partida.
Após defender todas as cobranças feitas pelos jogadores portugueses, o camisa 1 minimizou tese de que a disputa de pênaltis é uma “loteria” e destacou a importância do treinamento e da preocupação em ter informações sobre os cobradores.
– Para mim não é uma loteria, é trabalho, muita informação, com inteligência por trás. Acho que o segredo é trabalho, é acreditar na gente, mesmo quando as coisas não funcionam.
Sobre a temporada sem sucesso que teve no Manchester City – foi contrato ao Barcelona a pedido de Pep Guardiola, mas terminou o ano na reserva -, Bravo disse que teve tranquilidade para superar o mau momento.
– Meu sentimento é o mesmo de sempre, sou bem neutro nesse sentido. O período que tive na temporada não foi habitual para mim, mas levei tudo com calma, como hoje, foi uma partida muito especial para nós, mais uma final, muito importante para coroar os anos que temos tido. Estamos muito satisfeitos, um passo importante, ir a mais uma final.
E salientou que a seleção chilena não está satisfeita em chegar à decisão da Copa das Confederações na primeira vez em que disputa a competição.
– Falta um passinho a mais para fazer história. Não vamos nos conformar em ir à final, queremos ganhar (a competição) – disse, antes de sair da sala de coletiva aplaudido por vários jornalistas.
Fonte: Globoesporte.com