Quando Jajá driblou o goleiro João Ricardo, praticamente todo mundo que assistia à partida entre Tupi-MG e América-MG imaginou que o atacante faria o gol do time de Juiz de Fora diante do Coelho. O gol até saiu, só que dos pés de Flávio Caça-Rato. Aí quem viu a sequência da jogada se perguntou: “Por que Jajá parou a bola e se virou de costas para o gol?”.
Coadjuvante na jogada do gol do Tupi-MG, no empate em 1 a 1 com o Coelho, Flávio Caça-Rato saiu em defesa do companheiro. De acordo com o folclórico atacante, que teve passagem marcante pelo Santa Cruz, não houve menosprezo ao América-MG.
– Foi uma jogada rápida ali. Ele (Jajá) driblou bem o goleiro. Ele não quis menosprezar o América-MG. Se eu não acompanho ali, o jogador do América-MG ia pegar a bola. Eu segui e fiz o gol – concluiu.
Jajá chegou ao Tupi-MG em janeiro, para disputa do Campeonato Mineiro e da Série C do Brasileirão. Até o momento, o atacante marcou um gol com a camisa carijó na atual temporada. Caça-Rato é o artilheiro da equipe, com quatro. Com o empate, o Tupi-MG, chegou aos 12 pontos, é o oitavo colocado no Campeonato Mineiro e não tem mais chances de classificação ou risco de rebaixamento.
Foi esta a dúvida que companheiros, adversários, torcedores e imprensa quiseram esclarecer. Quando o primeiro tempo da partida válida pelo Campeonato Mineiro terminou, Jajá, que gerou irritação dos jogadores do América-MG com a jogada, foi questionado sobre o assunto. Após pedir desculpas, o atacante de 30 anos, que tem passagem por Cruzeiro, Vitória e Náutico, disse que não quis provocar os americanos e deu uma resposta que surpreendeu muita gente.
– Primeiramente, gostaria de pedir desculpas aos jogadores e à torcida do América-MG também. Eu vibrei rápido, virei de costas e parei. O jogador do América-MG disse que eu estava impedido. Aí o Caça-Rato veio e disse: “Não tá impedido não, faz o gol”. Eu estava de costas para o lance, todo mundo achou que eu queria dar de calcanhar. O lance é muito rápido, tem que pensar rápido. Se eu estivesse impedido e fizesse o gol, iria tomar cartão amarelo. Ficou esse medo – disse.
Após a reposta de Jajá, a reportagem insistiu e questionou se o atleta sentiu medo de fazer o gol por estar impedido. Ele confirmou que sim.
– Fiquei. Achei que estava impedido. Aí chegou o Caça-Rato e fez o gol, falou que não tava (impedido). Graças a Deus, ele tava ali e fez o gol. Eu ia parar – concluiu.
Coadjuvante na jogada do gol do Tupi-MG, no empate em 1 a 1 com o Coelho, Flávio Caça-Rato saiu em defesa do companheiro. De acordo com o folclórico atacante, que teve passagem marcante pelo Santa Cruz, não houve menosprezo ao América-MG.
– Foi uma jogada rápida ali. Ele (Jajá) driblou bem o goleiro. Ele não quis menosprezar o América-MG. Se eu não acompanho ali, o jogador do América-MG ia pegar a bola. Eu segui e fiz o gol – concluiu.
Jajá chegou ao Tupi-MG em janeiro, para disputa do Campeonato Mineiro e da Série C do Brasileirão. Até o momento, o atacante marcou um gol com a camisa carijó na atual temporada. Caça-Rato é o artilheiro da equipe, com quatro. Com o empate, o Tupi-MG, chegou aos 12 pontos, é o oitavo colocado no Campeonato Mineiro e não tem mais chances de classificação ou risco de rebaixamento.
Fonte: Globoesporte.com