Campeão da Libertadores. Finalista da Copa Sul-Americana. A temporada 2016 do Atlético Nacional foi marcante dentro e fora de campo, e o resultados chamaram a atenção dos clubes brasileiros, que trataram de “investir” no desmanche do elenco colombiano.

No total, times do Brasil foram responsáveis por R$ 61 milhões dos R$ 104 milhões recebidos nas vendas.

Ainda em maio do ano passado, antes das semifinais da Libertadores, o primeiro destaque já trocou a Colômbia pelo Brasil. Jonathan Copete, atacante e autor de 3 gols no torneio continental, custou cerca de R$ 5 milhões e assinou por três anos com o Santos. Em sua temporada de estreia, fez 32 jogos e marcou 12 gols com a camisa santista.

O Sport seguiu linha parecida e buscou se reforçar com os colombianos. O contratado foi o também atacante Luis Carlos Ruíz. Em seis meses de empréstimo, balançou as redes apenas uma vez.

Já ao final de 2016, três dos grandes nomes do Nacional se tornaram alvos e, em questão de tempo, reforços para brasileiros.

Dois deles chegaram no final de janeiro. No Flamengo, Orlando Berrío foi liberado, custou R$ 11 milhões e fechou por quatro anos com os cariocas. Logo em sua estreia, o colombiano marcou na vitória por 2 a 0 sobre o Grêmio, pela Primeira Liga.

No Palmeiras, o meia Alejandro Guerra, eleito melhor jogador da Libertadores de 2016, assinou por três temporadas depois dos paulistas pagaram cerca de R$ 12 milhões. Mas não parou por aí.

Agora, os palmeirenses anunciaram o atacante Miguel Borja. Disputado com o mercado chinês, o jogador de 24 anos foi a venda mais cara do Nacional para times do Brasil: R$ 33 milhões por 70% de seus direitos.

Além do investimento pesado de brasileiros, outros mercados também se interessaram em atletas do forte elenco do Nacional. Os jovens Marlos Moreno e Davinson Sánchez, ambos com 20 anos, e o meia Sebastián Pérez, de 23, também foram vendidos para outros países.

Moreno foi negociado com o Manchester City de Pep Guardiola por cerca de R$ 18 milhões. Ele ainda não atuou pelos ingleses e passou seis meses emprestado ao Deportivo La Coruña. Foram 17 jogos na Espanha e nenhum gol.

Sánchez, defensor, custou R$ 16,6 milhões e se transferiu para o Ajax. Na Holanda, já jogou 25 vezes.

Pérez, por outro lado, foi o único vendido para outro clube da América do Sul. O Nacional aceitou R$ 8,3 milhões, e o jogador foi para o Boca Juniors.

Fonte: ESPN.com

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