Pela quarta vez no Brasileiro da Série C, 2012, 2014, 2015 e 2016, o Fortaleza alcançou o primeiro lugar na fase classificatória do Grupo A e enfrentou o quarto colocado do B, ficando nesse adversário. Um empate em 1a1 liquidou o sonho do acesso, visto que no jogo de ida, em Caxias do Sul, houve empate sem gols. O Juventude avança, conseguindo o seu acesso e o Leão do Pici segue amargando seu 8º ano na competição.

O resultado obtido em Caxias do Sul trouxe uma pressão elevada para a Arena Castelão. Mais uma vez, o time leonino era obrigado a vencer, e, para isso, precisava de estratégia efetiva dentro de campo para não correr riscos de tomar gol. Era uma desvantagem velada, que mais uma vez viria a pesar dentro dos últimos 90 minutos de jogo.

Pressão surpresa

Ao contrário do que se imaginava, o Juventude propôs o jogo, partindo para cima do Leão, conseguindo um escanteio logo no primeiro minuto. Nos primeiros 20 minutos, foi possível se notar a frieza do time gaúcho, que jogava sem pressa e exercia uma marcação firme em cima dos laterais e meias do Fortaleza.

Precisaria o Juve errar alguma coisa no meio-campo para que o Fortaleza criasse alguma situação de perigo. E essa situação ocorreu duas vezes nos mesmos 18 minutos. Anselmo finalizou no canto, mas o goleiro espalmou, cedendo o escanteio. Na cobrança, o próprio atacante desviou de cabeça para o centro da área, onde chegava Corrêa. O volante cabeceou alto demais. Logo no início do segundo tempo, ocorreu o que o Fortaleza não esperava. Houve uma perda de bola no ataque tricolor e surgiu o contra-ataque. Roberson foi lançado, ganhou de Lima na corrida, tocou voltando para o lateral Pará e este cruzou. A zaga marcou a bola e não o jogador. O centroavante Hugo subiu e testou firme, marcando 1×0.

Substituição polêmica

O técnico Hemerson Maria havia sacado Daniel Sobralense para a entrada de Leandro Lima e posteriormente retirou Correa para a inclusão do volante Pio. A substituição causou estranheza de parte da torcida. Mas foi com ele que o Leão conseguiu as suas melhores oportunidades.

Aos 21 minutos, Pio cobrou falta com violência, no canto e empatou o jogo, reacendendo as esperanças de completar a reação. Ele cobrou outras faltas e arrematou a gol em vários lances com grandes defesas do goleiro Elias. Juninho entrou na vaga de Éverton e passou a jogar aberto pelo lado esquerdo, com a missão de se aproximar de Anselmo, que passou o jogo isolado, e sem conseguir realizar nenhuma jogada com liberdade, por conta da marcação. Aos 28 minutos, o jogo seguiu mudando de panorama com duas expulsões, uma para cada lado. Juliano pelo Fortaleza e Pará pelo Juventude. O Leão saiu perdendo porque o time ficou praticamente sem volante. Rodrigo Andrade foi que ocupou essa função e o Ju não se complicou porque a lateral foi recomposta com Neguete, saindo Hugo.

Daí em diante, a história dos anos anteriores se repetiu. Pressão do Fortaleza até o final, com o goleiro realizando grandes defesas. Foram dados quatro minutos de acréscimos e cruzamentos, chutes em direção ao gol, mas não foi o bastante para mudar o placar.

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