A menos de uma semana da estreia nas eliminatórias europeias para a Copa do Mundo, a seleção alemã está mesmo concentrada na defesa do título ganho em 2014, no Brasil. E parece nem ligar muito para a conquista inédita da Copa das Confederações de 2017 no meio do caminho – participou da competição apenas duas vezes, em 1999 e 2005, e só conseguiu um terceiro lugar. Nesta segunda-feira, o técnico Joachim Löw disse que vai poupar jogadores e não pretende usar a força máxima no torneio do ano que vem.
– Há alguns jogadores com potencial que eu acredito que podem desempenhar um papel importante com a gente. No ano que vem, temos a Copa das Confederações. Quero usar como um torneio laboratório. Nosso objetivo na Copa do Mundo de 2018 é a defesa do título. A Copa das Confederações não tem necessariamente todos os jogadores para a Copa do Mundo seguinte. E três torneios seguidos não seria ideal para alguns jogadores – disse Löw em entrevista coletiva nesta segunda-feira, referindo-se à sequência de competições depois da disputa da Eurocopa, em 2016.
Naturalmente, os vice-campeões olímpicos no Rio largam na frente por uma chance na Copa das Confederações. Convocados para o amistoso contra a Finlândia, jogo na próxima quarta-feira que marca a despedida de Schweinsteiger e Podolski da seleção, os medalhistas de prata Süle, Meyer e Brandt foram citados por Löw como exemplo da renovação que pretende.
– O jogo e o desenvolvimento da equipe nos Jogos Olímpicos me agradaram muito. Por isso, convoquei Süle, Meyer e Brandt. Esses jogadores terão a oportunidade na quarta-feira para jogar – disse Löw.
No domingo que vem, a Alemanha estreia nas eliminatórias contra a Noruega, pelo Grupo C. Na chave, também disputará vaga com República Tcheca, Irlanda do Norte, San Marino e Azerbaijão. O primeiro colocado do grupo garante classificação direta para a Rússia, e o segundo tem uma segunda chance na repescagem.
Fonte: Globoesporte.com