
O papa Francisco, de 88 anos, segue internado no Hospital Gemelli, em Roma, apresentando sinais de melhora, mas ainda inspirando cuidados. Segundo comunicado do Vaticano divulgado nesta segunda-feira (10), o pontífice teve “uma noite tranquila” e continua respondendo positivamente ao tratamento contra a pneumonia.
No domingo (9), o líder da Igreja Católica já apresentava uma “leve melhora”, também segundo comunicado do Vaticano. Francisco voltou a ingerir alimentos sólidos e conseguiu acompanhar as atividades espirituais da Igreja por chamada de vídeo. O papa continuou, também, o tratamento e a fisioterapia respiratória e motora.
Ainda segundo o Vaticano, o quadro de saúde do pontífice permanece complexo, apesar das leves melhoras registradas, conforme apontado no boletim médico de sábado (8) à noite. Diante disso, os médicos optam por manter o prognóstico reservado.
AGRADECIMENTOS DO PAPA
Ainda na semana passada, Francisco agradeceu publicamente aos profissionais de saúde que o acompanham nesta internação, que já dura mais de três semanas. “Irmãos e irmãs, durante a minha longa hospitalização, eu também experimentei o esmero no serviço e a ternura no cuidado, especialmente por parte dos médicos e profissionais de saúde, a quem agradeço do fundo do meu coração”, escreveu o líder da Igreja Católica.
Ele também disse estar grato pelas orações que vem recebendo pela melhora da saúde. “Agradeço de todo o coração pelas suas orações pela minha saúde desde a praça, acompanho vocês daqui. Que Deus os abençoe e que a Virgem os cuide. Obrigado”, diz a mensagem de áudio divulgada na quinta-feira (6).
SEM PREVISÃO DE ALTA
O papa está internado desde 14 de fevereiro nesta que é a mais longa ausência do pontífice do cenário público desde o início do papado, em março de 2013. As preocupações com sua saúde aumentam diante de seu histórico médico, que inclui cirurgias no cólon e no abdômen, além de dificuldades para caminhar.
A Santa Sé não informou um prazo para a alta hospitalar nem para o período de recuperação completa do papa, o que gera incertezas sobre sua capacidade de conduzir os compromissos do Vaticano, especialmente em um ano significativo para a Igreja Católica, com o “Ano Santo” atraindo milhares de peregrinos a Roma.
g1