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Uma empresa provedora de internet foi atacada na madrugada deste domingo (9) no bairro Sítios Novos, em Caucaia, um dia após o governador do Ceará, Elmano de Freitas, anunciar a criação de um grupo especial para combater ataques de grupos criminosos a empresas de internet.
O g1 recebeu imagens que mostram um ponto de atendimento da empresa atacada, a A4 Telecom, com uma vidraças destruídas, ar-condicionado quebrado e itens como cadeira e telefone revirados. Os criminosos também deixaram pichações no prédio atacado.
O ataque deste domingo foi, pelo menos, o quarto do tipo registrado no Ceará neste ano. As ações criminosas têm sido promovidas por uma facção que está cobrando taxas das empresas provedoras de internet para autorizar que elas funcionem em comunidades do Ceará.
A A4 Telecom atua em Caucaia e em São Gonçalo do Amarante – dois municípios que registraram, nos últimos dias, casos de ataques contra provedoras de internet. Na quinta-feira, um veículo da empresa Brisanet foi incendiado em Caucaia.
Na semana anterior, um ataque contra a empresa Giga+, em São Gonçalo do Amarante, chegou a deixar empresas que atuam no Complexo Industrial e Portuário do Pecém sem internet durante parte do dia.
A TV Verdes Mares tentou contatar a A4 Telecom. Ao informar que gostaria de atendimento para a região de Sítios Novos – onde fica a sede atacada neste domingo -, a reportagem recebeu uma resposta automática de que, devido a ataques, a rede de conexão havia sido afetada.
“No momento não estamos com disponibilidade para novas adesões em sua região. Devido a ataques cibernéticos, nossa rede foi impactada, tornando inviável a realização da sua instalação neste momento. No momento, ainda não temos previsão para a normalização dos serviços, mas estamos trabalhando para resolver a situação o mais rápido possível e manteremos vocês informados sobre qualquer atualização”, disse a empresa em resposta automática.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública do Ceará (SSPDS) informou que o novo ataque está sendo investigado pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), e que o policiamento na região foi intensificado.
g1