
Após um homem ser morto a tiros no Instituto Dr. José Frota (IJF), agentes da Guarda Municipal de Fortaleza (GMF) agora vão circular pelos corredores do hospital, além do efetivo que já fica nas portarias. A medida foi anunciada pelo governador Elmano de Freitas (PT) durante evento que recebeu novos 1.006 residentes da área da Saúde Estadual nesta quinta-feira (6).
Conforme o governador, as medidas de segurança foram tomadas em parceria com a Prefeitura de Fortaleza para aumentar a segurança dos pacientes. A intenção é modificar e intensificar os protocolos de entrada no IJF.
O chefe do Executivo Estadual pontuou que futuramente as mesmas medidas serão adotadas nas Unidades e Pronto Atendimento (UPA).
[…] Para poder termos garantida a segurança para todo cidadão e cidadã que efetivamente nessa hora precisa ter tranquilidade de estar no hospital e saber que ali eles estão seguros
Reconhecimento facial com banco de dados
Ainda durante o evento de saúde, Elmano pontuou que as gestões estadual e municipal avançaram na implantação do reconhecimento facial no IJF. Atualmente, é discutido qual banco de dados será integrado ao sistema, para realizar um cruzamento de informações ou com pessoas foragidas da Justiça, ou com as respondem a processos pelo crime de organização criminosa.
Segundo Elmano, os trâmites legais sobre o reconhecimento facial estão sendo debatidos com a Procuradoria Geral do Estado (PGE).
“Estamos vendo parte legal com a PGE para saber qual é o tipo de banco de dados que podemos colocar para que as câmaras detectem e acionem imediatamente o sistema de segurança do hospital”, afirmou.
Morte no IJF em 2024
A ideia é que os equipamentos identifiquem os suspeitos para que os agentes de segurança possam realizar a detenção dessas pessoas. Além do caso recente, o IJF presenciou cenas de violência com a morte de um funcionário, em abril de 2024.
Desde a última segunda-feira (3), o IJF adotou o uso de detectores de metais na entrada do hospital, um dia após o homicídio. A estratégia já havia sido implantada anteriormente, mas parou por “falta de uso do equipamento pela gestão anterior”, conforme a instituição afirmou em nota.
Diário do Nordeste