Um chefe de facção criminosa paulista foi preso, na noite de segunda-feira (24), após sair de restaurante luxuoso localizado no bairro Itaim Bibi, em São Paulo.
Na ocasião, Maikom Sousa Alves, 32 anos, estava acompanhado da miss piauiense, Carina Machado, 20 anos. O homem era um dos principais fornecedores de drogas para o Piauí, mas estava escondido em São Paulo, onde levava uma vida de luxo.
A modelo, que disputa o Miss Brasil Terra 2023, foi liberada por não ser suspeita de participação nos crimes. Conforme o Uol, a mulher conheceu Maikon Sousa momentos antes de a Polícia chegar.
“Recebemos a informação de que um importante criminoso do Piauí estaria se escondendo em São Paulo. Aí, iniciamos um trabalho de troca de informações com a Polícia Civil do Piauí. Conseguimos detê-lo de maneira segura, quando deixava um restaurante”.
PEDRO IVO CORRÊA DOS SANTOSDelegado do Deic de SP
Depois da captura, Maikom foi levado à sede do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).
TRÁFICO DE DROGAS
Em abril, o suspeito foi condenado por tráfico de drogas e associação para o tráfico pela Justiça do Piauí. Ele é acusado de coordenar de São Paulo um esquema de envio de drogas para o Piauí.
Ainda segundo o Uol, os órgãos de segurança detalharam que a ação de Maikom, também conhecido como “Lacoste”, movimentava cerca de R$ 500 mil por mês.
Além disso, as remessas costumavam ser de 500 quilos de cocaína, sendo transportadas há pelo menos nove anos.
VIDA LUXOSA EM SÃO PAULO
Com o disfarce de produtor de eventos, Maikom levava uma vida luxuosa em São Paulo. Conforme a Polícia Civil do Piauí, ele chegou a publicar fotos ao lado de celebridades.
O patrimônio dele está no nome de outras pessoas. Dentre alguns bens identificados pela polícia, estão:
- uma casa luxuosa;
- um clube de festas;
- uma fazenda em Santo Inácio do Piauí.
“Com essa prisão, foi possível tirar de circulação um dos principais fornecedores de drogas do Piauí. Por duas vezes, ele foi intimado para colocar tornozeleira, mas não compareceu. A justificativa é de que era uma pessoa pública e que tinha contato com várias celebridades”, disse o delegado da Polícia Civil do Piauí, Luciano Santana dos Santos.
g1