Pedestres conferem Lua de Morango na da capital Kuwait
Legenda: Pedestres observam última superlua de 2021 na da capital Kuwait Foto: AFP

A última superlua do ano acontece nesta quinta-feira (11). O evento marca o momento em que a lua aparece maior e mais brilhante do que o usual, podendo ser observada em todo Brasil se as condições climáticas forem favoráveis. Conforme o g1, ela é conhecida como “Superlua de Esturjão”.

Os astrônomos detalham que acontece quando a lua está mais próxima ao seu perigeu, ou seja, o ponto mais próximo da Terra, durante a órbita do satélite natural.

O evento foi nomeado desta forma porque este é um período em que o peixe costuma ser encontrado em grande quantidade nos Grandes Lagos da América do Norte, conjunto de lagos de água doce localizado entre o Canadá e os Estados Unidos.

A superlua pode ser vista a olho nu, sem necessidade de telescópios ou equipamentos mais profissionais. Mas quem quiser acompanhar o fenômeno deve olhar o céu pouco depois da lua surgir.

Caso as condições climáticas estejam boas, sem nuvens no céu, é possível ver a Lua nascer às 17h29, em São Paulo; às 17h06, em Recife; e às 18h06 em Porto Velho.

SUPERLUA EM 2022

“Lua de Morango” foi a primeira superlua do ano, ocorrendo no dia 14 de junho. Em seguida, houve a “Superlua dos Cervos”, no dia 13 de julho, ficando conhecida por esse nome porque os chifres de veados machos estão em modo de crescimento total neste período do ano.

Conforme a agência espacial norte-americana Nasa, a “Lua de Esturjão” é a terceira de 2022. O termo “superlua” só é utilizado quanto o satélite natural está acima do limite de 90% do perigeu, ponto mais próximo da terra.

 

“Como não podemos ver superluas novas (exceto quando a Lua passa na frente do Sol e causa um eclipse), o que chama a atenção do público são as superluas cheias, pois são as maiores e mais brilhantes luas cheias do ano”.

NASA
Agência espacial norte-americana

 

CHUVA DE METEOROS

Além da “Superlua de Esturjão”, esta semana também terá a chuva de meteoros Perseidas, evento anual. O pico acontecerá nos dias 12 e 13 de agosto, com previsão de ter 20 meteoros por hora durante o auge.

A Perseidas é uma das chuvas com maior quantidade de fragmentos liberados. Normalmente, por hora, podem ser vistos até 100 pontos luminosos. No entanto, este ano, o brilho da lua cheia, que ocorre até o próximo sábado (13), impactará na visibilidade do fenômeno.

 

“O nome Perseidas vem justamente da constelação Perseus. Quando olhamos o céu, parece que esses meteoros vem de lá. Por isso, estamos em vantagem, pela nossa localização mais ao norte. Por aqui, tudo também fica mais luminoso por causa da nossa localização”.

TENENTE ROMÁRIO FERNANDES
Especialista em ensino de astronomia do CMCB

 

Tenente Romário, professor de matemática do Colégio Militar do Corpo de Bombeiros do Ceará Escritora Rachel de Queiroz (CMCB), também detalhou ao Diário do Nordeste que o Ceará está em posição privilegiada em relação ao resto do Brasil.

Como a Perseidas tem ‘origem’ na Constelação de Perseu, ficando mais visível no hemisfério norte, resulta que a melhor visibilidade acontece quando se está mais próximo da linha do Equador.

 

 

 

 

DN

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