Locais como o Centro de Eventos, o estádio Presidente Vargas, a Arena Castelão, o Ginásio Paulo Sarasate e o Centro de Formação Olímpica (CFO), em Fortaleza, poderão ser usados para receber a população que irá se imunizar contra a Covid.
Segundo a titular da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Joana Maciel, embora não haja ainda uma data para início da vacinação na capital, a Prefeitura já traça os planos de imunização. Caso haja impedimento de utilizar as escolas como locais de vacinação, o município cogita esses outros equipamentos.
Joana Maciel, na manhã desta sexta-feira (11), participa de uma reunião do secretariado municipal. Ela disse também que não se sabe ao certo qual vacina será aplicada na população de Fortaleza inicialmente. Por isso, a pasta tem elaborado planejamentos para diversas alternativas. A secretária reitera o que o titular da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), Dr. Cabeto informou na quinta-feira (10), que é necessário elaborar planos de imunização para vacinas contra a Covid de diferentes laboratórios.
No Ceará, diante da demora do Governo Federal na negociação de vacinas, a gestão estadual tem buscado imunizantes de mais de um laboratório. Cada vacina requer um plano específico de aplicação, que considere, dentre outros, o intervalo entre as doses, a forma de transporte e a temperatura ao armazenar.
O plano estadual da Sesa tem como referência o uso da vacina da Universidade de Oxford e do laboratório AstraZeneca, que será produzida no Brasil pela Fiocruz. Mas, o Governo do Estado também tenta comprar outros imunizantes, como o do laboratório chinês Sinovac, reproduzido, em São Paulo, pelo Instituto Butantan. As duas vacinas cogitadas ainda estão na fase três dos testes clínicos, na qual a eficácia precisa ser comprovada antes de ser liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Aumento de casos
A titular da SMS também reforçou que, desde a primeira semana de outubro, “voltamos a perceber um aumento do número de casos [de Covid]. Um aumento linear, diferente do que aconteceu em abril, que era um aumento exponencial. É um aumento sustentado, muito mais frequente em jovens, por isso, a demanda por internação não tem sido tão alta como foi em abril e maio”.
Ela destaca que o número de casos da doença na Capital cresce entre jovens de 20 a 39 anos e que a SMS tem monitorado esse aumento. No entanto, até o momento, afirma Joana Maciel, ainda não foi constatada a necessidade de ampliar o número de leitos, nem nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), nem nos hospitais da rede municipal.
Nordeste Notícia
Fonte: SVM