Como toda a classe política temia e a sociedade esperava, as delações dos empresários da Odebrecht aumentaram o número de partidos envolvidos em casos de corrupção. De acordo com matéria da revista Veja desta semana, os depoimentos “atingiram em cheio o PSDB“, e tem em José Serra o principal cacique tucano denunciado.
A revista aponta que a candidatura de Serra à presidência da República em 2010, quando foi derrotado por Dilma Rousseff, teve recursos oriundos do departamento de propina da empreiteira, revelado pela operação Lava Jato. O jatinho usado por Serra em sua campanha foi bancado pela Odebrecht.
O dinheiro recebido pelo tucano, que agora é ministro das Relações Exteriores de Temer, foram depositados na conta de um aliado dele, o ex-banqueiro Ronaldo Cezar Coelho.
“Santo” é Alckmin
Outro grande cacique tucano também deve estar envolvido no escândalo de propinas pagas pela empreiteira. O codinome “Santo“, citado nas delações da Odebrecht por ter recebido R$ 500 milem duas parcelas a mando do diretor da empresa responsável pelas obras da Linha 4 do Metrô de São Paulo, segundo afirma a Veja, é o governador de São Paulo Geraldo Alckmin.
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Fonte: Diário do Nordeste