A reforma deve vetar a adesão de novos políticos ao plano de aposentadoria em vigor, que permite o pagamento maior do que o teto do INSS, de cerca de R$ 5,8 mil. Para os que já fazem parte do plano, será necessário cumprir mais 30% do tempo necessário para a aposentadoria hoje.
Atualmente existem dois tipos de planos para os parlamentares. O primeiro deles, chamado IPC, inclui quem ingressou até 1997, permite aposentadoria com 50 anos de idade e valor proporcional ao tempo de mandato. O segundo deles, o PSSC, indica a idade mínima de 60 anos e 35 anos de contribuição. Ele também tem o limite de pagamento do teto do funcionalismo, de R$ 39,2 mil.
Os futuros eleitos deverão seguir as mesmas regras a que estão sujeitos os trabalhadores comuns, ou seja, uma idade mínima de 65 anos e o tempo mínimo de contribuição de 20 anos.
A reforma da Previdência é uma das prioridades do governo para este ano. Na última segunda-feira, 5, o Estadão/Broadcast divulgou informações de uma possível proposta a ser enviada ao Congresso. Entre as mudanças estaria a exigência de 65 anos para se aposentar, tanto para homens como para mulheres.
O porta-voz da presidência, Otávio Rêgo Barros, informou na tarde de ontem que a proposta ainda está sendo analisada por Bolsonaro e que os dados divulgados não correspondem à totalidade do projeto.
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Fonte: Yahoo