Washington Alves/UOL

A Justiça de Minas Gerais concedeu a Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, 32, condenado pelo assassinato da modelo Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno, o direito de cumprir o restante da pena em regime domiciliar.

O alvará de soltura foi expedido no início da noite desta quinta-feira (1º). A expectativa é que ele deixe a Penitenciária Pio Canedo, em Pará de Minas (83 km de Belo Horizonte), ao longo desta sexta-feira (2).

Macarrrão já deveria ter deixado o presídio, mas até o momento não foi liberado pela direção da Penitenciária. O TJ-MG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) informou que está apurando o motivo.

A Secretária de Defesa Social de Minas Gerais também não informou o porquê de o alvará de soltura ainda não ter sido cumprindo.

UOL está tentando falar, por telefone celular, com a defesa de Macarrão, mas as ligações não foram atendidas.

Condenado a 15 anos de prisão

Macarrão teve 425 dias da pena perdoados após trabalhar 1.134 dias e concluir 570 horas de estudos. Ele casou-se durante o período em que esteve preso e tem três filhos.

Preso desde 2010, Macarrão foi condenado a 15 anos de prisão em regime fechado em novembro de 2012. Ele passou para o regime semiaberto pouco mais de seis anos depois da prisão, em maio de 2016.

Na época, ele obteve benefícios de saída temporária e trabalho externo, e foi transferido de presídio.

Agora, após cumprir o semiaberto por quase dois anos, ele vai cumprir o restante da pena no regime domiciliar

Em Pará de Minas não há albergue para que os sentenciados cumpram o regime aberto. Assim, ele foi colocado no regime domiciliar.

Macarrão terá de permanecer em casa de 19h até 6h do dia seguinte, fins-de-semana, feriados e dias santos e comprovar em 30 dias que arrumou um emprego.

Ele não poderá usar bebidas alcoólicas, portar armas e frequentar locais de “moral duvidosa”. Terá ainda de apresentar-se todo mês ao juiz.

O caso

Amante do ex-goleiro Bruno Fernandes de Souza, também condenado pelo crime, Eliza Samudio desapareceu em 2010 no Rio de Janeiro e seu corpo jamais foi encontrado.

Eliza à época era mãe de um bebê recém-nascido, que o ex-goleiro não reconhecia a paternidade. Após a condenação dos envolvidos, a Justiça confirmou a paternidade.

Macarrão era do círculo íntimo de Bruno e estava entre seus melhores amigos.

Nordeste Notícia
Fonte: UOL

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