O Ministério Público de São Paulo está investigando possíveis conexões entre o Corinthians e o crime organizado, especificamente o Primeiro Comando da Capital (PCC). A apuração ganhou força após o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Romeu Tuma Júnior, afirmar em depoimento que o crime se infiltrou na instituição e que ele estaria sofrendo ameaças por sua atuação.

Pontos principais da investigação:

  • O promotor Cássio Roberto Conserino quer esclarecer se os jogadores Fausto Vera, Rodrigo Garro e Talles Magno se hospedaram em um apartamento ligado a José Carlos Gonçalves, conhecido como “Alemão”, apontado como membro do PCC.
  • O imóvel fica no bairro Anália Franco, e o MP quer saber se o clube intermediou a locação. Os atletas foram chamados como testemunhas, sem suspeita de envolvimento em crimes.
  • A investigação também analisa o uso de cartões corporativos e relatórios de despesas da presidência do Corinthians entre 2018 e 2025.
  • O clube já começou a entregar documentos solicitados, mas o MP ainda não confirmou o recebimento completo.
  • Há suspeitas de que empresas ligadas ao PCC tenham recebido recursos de contratos com a ex-patrocinadora VaideBet.
  • O promotor também quer ouvir o vice-presidente Armando Mendonça e outros dirigentes sobre o caso.

A investigação busca apurar crimes como apropriação indébita, estelionato, falsidade ideológica e associação criminosa. O MP já pediu o afastamento dos últimos três presidentes do clube, mas ainda não houve decisão judicial.

ge.globo.

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