Água de cachoeira fica amarela após caminhão com óleo vegetal tombar em Tianguá

Um acidente com um caminhão deixou o motorista do veículo morto e um rastro de contaminação no município serrano de Tianguá, interior do Ceará. A carga de óleo vegetal que o caminhão levava vazou após o tombamento, atingindo a pista, a vegetação e o córrego de uma pequena cachoeira, cuja água ficou amarelada e gordurosa.
O acidente foi na quinta-feira (12) e o processo de limpeza começou neste sábado (14) pela seguradora do caminhão.

O acidente ocorreu no quilômetro 301 da BR-222. Conforme a Polícia Rodoviária Federal, o veículo tombou após perder o controle em um trecho de ladeira na descida da serra. A suspeita é que tenha sido um problema nos freios.

O veículo levava uma carga de óleo vegetal de Belém (PA) à capital cearense, Fortaleza. O motorista, um homem de 43 anos natural da Bahia, ficou preso às ferragens e morreu no local.

Com o tombamento, o óleo vegetal vazou pela pista e começou a escorrer por toda a região. Imagens enviadas ao g1 mostram o óleo acumulado nos arredores de uma cachoeira próximo ao local do acidente. Dali, o óleo desceu pelo córrego, que é alimentado pela cachoeira.

Carga de óleo vegetal vazou após caminhão tombar na BR-222, em Tianguá (CE) — Foto: Reprodução
Carga de óleo vegetal vazou após caminhão tombar na BR-222, em Tianguá (CE) — Foto: Reprodução

O secretário municipal de Urbanismo e Meio Ambiente de Tianguá, Valfrido de Paulo, informou à TV Verdes Mares que um laudo será emitido neste sábado (14) para saber quanto óleo vazou e qual a extensão da área atingida.

“Já estamos fazendo a despoluição desse córrego e também de todo o trajeto que o óleo percorreu. Fizemos já a contenção e vamos recolher todo o material”, explicou Valfrido de Paulo. “Depois da gente recolher esse óleo que nós represamos para que ele não seguisse o curso do rio, nós vamos fazer outro trabalho na serra que é a limpeza das pedras, onde ficou algumas poças de óleo”.

O secretário também disse que o caminhão e a carga possuíam uma apólice de seguro e que os trabalhos de despoluição estão sendo conduzidos pela empresa seguradora e fiscalizados pela prefeitura.

Diário do Nordeste

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