Zé Vaqueiro publica foto do filho com síndrome rara — Foto: Redes Sociais/Reprodução
Zé Vaqueiro publica foto do filho com síndrome rara — Foto: Redes Sociais/Reprodução

O cantor Zé Vaqueiro falou pela primeira vez, na noite desta quarta-feira (17), sobre a morte do seu filho caçula Arthur, de 11 meses, que era acometido de uma síndrome rara e faleceu no dia 9 deste mês.

 

“Foram onze meses de muita luta e nos últimos dias a gente pôde ver que ele estava sofrendo muito, muito mesmo e aí ele descansou. Descansou, mas eu acredito que Deus colocou ele em um bom lugar”, disse Zé Vaqueiro em uma sequência de vídeo publicados em sua rede social.”

 

A criança, fruto do casamento do cantor com a empresária Ingra Soares, nasceu no fim de julho de 2023 e foi diagnosticado com uma malformação congênita decorrente da síndrome da trissomia do cromossomo 13 — também conhecida como síndrome de Patau.

O bebê ficou internado por quase dez meses, até que recebeu alta. No entanto, um dia após deixar o hospital, o menino sofreu uma parada cardíaca e voltou a ser internado.

Família visita Arthur na UTI — Foto: Reprodução/Instagram @zevaqueiro
Família visita Arthur na UTI — Foto: Reprodução/Instagram @zevaqueiro

No relato, Zé Vaqueiro relembrou o período da dedicação dele, da esposa e da família pela vida do filho. Ele e Ingra têm outros dois filhos: Daniel e Nicole.

“Tudo o que a gente fez a gente fez com amor, a gente se dedicou, a gente tentou não deixar a peteca cair e Deus nos sustentou. Precisei trabalhar, precisei fazer shows e só Deus sabe muitos shows que eu subi no palco com o meu psicológico totalmente abalado, mas tentei dar meu melhor em todos os shows. Agora vou precisar voltar de novo, mas todos os dias eu oro para que Deus abençoe, para que Deus nos sustente, nos dê discernimento, nos fortaleça a cada dia”, afirmou o artista.

A síndrome de Patau é uma doença genética caracterizada por um cromossomo a mais, o que causa problemas de má formação no rosto e nos membros e nos sistemas nervoso, cardíaco e urinário.

“É uma doença genética rara, afeta cerca de um em cada quatro mil nascido vivos”, afirma a geneticista Cristiana Libardi, pesquisadora da Universidade de Fortaleza (Unifor).

O número de cromossomos varia de espécie para espécie, mas seres humanos possuem, de modo geral, 46 cromossomos em cada célula, sendo 23 herdados do pai e 23 da mãe.

Os cromossomos são contados em dupla e nomeados numericamente (um par de cromossomos 1, um par de cromossomos 2, um par de cromossomos 3, e assim por diante). A síndrome de Patau se caracteriza pela presença de um cromossomo 13 a mais.

“Essa falha pode ocorrer durante a divisão dos gametas [células reprodutivas] masculino ou feminino, em que em vez de os gametas irem com uma cópia de cada cromossomo, às vezes o gameta vai com uma cópia extra. Ou então há uma divisão errada durante o crescimento do embrião”, aponta Libardi.

Portanto, em vez de ter um par de cromossomos 13, os portadores da síndrome têm três cromossomos 13, por isso o nome trissomia.

Entre os problemas causados pela doença estão:

  • Malformação no coração
  • Malformação no sistema nervoso
  • Alterações nas faces e lábios leporinos
  • Malformação nos rins
  • Problemas respiratórios
  • Micro ou anolftalmia (olhos pequenos ou ausência de olhos)
  • Defeitos abdominais
  • Malformação nas orelhas e surdez

 

 

 

g1

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