Vereadora estava presa desde dezembro de 2020
Vereadora estava presa desde dezembro de 2020 Crédito: Reprodução/Câmara de Ibaretama

A Justiça concedeu habeas corpus à vereadora Edivanda de Azevedo, acusada de envolvimento na chacina de Ibaretama. A decisão do dia 1º de agosto ocorre em razão de a parlamentar estar detida há dois anos sem ser julgada, No entendimento do juízo, houve excesso de prazo.

Após a soltura, ela voltará a exercer o mandato e ocupar o cargo de agente de saúde do Estado. As informações são dos advogados João Vieira Picanço e Paulo Portela, que atuam na defesa da parlamentar. O habeas corpus foi concedido na terça-feira, 1º.

De acordo com o advogado João Vieira, a vereadora estava presa há dois anos e seis meses. Ela estava de licença por tempo indeterminado.

O advogado informou que o alvará de soltura da vereadora deve ser expedido nesta  quinta-feira, 3.

Conforme o documento, a vereadora deve ser submetida ao uso da tornozeleira eletrônica e não poderá se ausentar da comarca. As medidas cautelares prosseguem pelo período de seis meses e podem ser prorrogadas.

Chacina de Ibaretama

A chacina de Ibaretama aconteceu no dia 29 de novembro de 2020 e deixou sete pessoas mortas. Durante as investigações, a vereadora Edivanda foi citada, pois teria deixado comida para os executores do crime e teria tido uma longa conversa com “Interior”, que é o integrante da facção Comando Vermelho suspeito de cometer os assassinatos.

Para a defesa de Edivanda, não há qualquer prova em relação à participação dela no crime. O advogado afirma que há interferência política.

O Povo

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