A OMS é composta por 193 Estados-membros, onde se incluem todos os Estados Membros da ONU
Legenda: A OMS é composta por 193 Estados-membros, onde se incluem todos os Estados Membros da ONU Foto: AFP

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou, nesta sexta-feira (5), que a Covid-19 não é mais uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), o mais alto título de alerta da organização.

A situação da doença havia sido declarada para o surto do novo coronavírus no fim de janeiro de 2020.

FIM DA PANDEMIA DE COVID?

Conforme o G1, a decisão não altera o título de pandemia de Covid, que só foi declarado meses mais tarde, em março do mesmo ano.

No início de 2023, a OMS divulgou um vídeo explicando inclusive a diferença entre a ESPII e a pandemia. Nele, a líder técnica da entidade, Maria van Kerkhove, ressaltava que mesmo que a organização decretasse o fim da emergência este ano, o mundo ainda poderia ter que lidar por um bom período com a pandemia de Covid.

“Isso porque esse vírus está aqui conosco e veio para ficar”, declarou Kerkhove à época.

 

REUNIÃO RECOMENDOU REBAIXAMENTO DE ALERTA

Especialistas da OMS estiveram reunidos, nesta sexta-feira (5), para discutir o rebaixamento do mais alto nível de alerta da organização.

“Ontem, o Comitê de Emergência se reuniu pela 15ª vez e me recomendou que eu declarasse o fim da emergência de saúde pública de importância internacional. Aceitei esse conselho. É, portanto, com grande esperança que declaro o fim da Covid-19 como uma emergência de saúde global”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.

A medida acontece após vários países, como os Estados Unidos, suspenderam estados de emergência locais. O Brasil fez o mesmo em abril do ano passado, na contramão do que dizia a OMS na época.

 

O gestor da OMS ressaltou que a situação não diminui os cuidados com a doença. “No entanto, isso não significa que a Covid-19 acabou como uma ameaça à saúde global. Na semana passada, a Covid ceifou uma vida a cada três minutos – e essas são apenas as mortes que conhecemos”, acrescentou.

 

 

 

g1

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