Francisco Valdecir de Oliveira, de 40 anos, que cuida sozinho de quatro filhas com deficiência, ganhou uma casa nova com ajuda de doações de voluntários de várias regiões do mundo.
A entrega ocorreu nesse sábado (11) no bairro Portal da Amazônia, em Rio Branco. As infomações são do g1.
Com problemas de saúde, as quatro filhas de Francisco, que têm entre 4 a 10 anos, precisam de cuidado em tempo integral e é dele a responsabilidade. As meninas têm epilepsia e recentemente descobriram que duas delas apresentam sintomas de microcefalia.
COMOÇÃO
A história comoveu Derineudo de Souza, ativista social e representante do movimento Razões Para Acreditar no Acre, que iniciou uma campanha de doações e arrecadou mais de R$ 500 mil.
Já com o dinheiro, a família se mudou para a capital Rio Branco e passou a morar em uma casa alugada enquanto a outra era mobiliada.
“A escola é perto, fica do outro lado da rua. O coração quase não aguenta. As meninas estão achando bom demais, passam o dia todo brincando e tem bastante espaço para elas brincarem. Nunca perdi a esperança, fé a gente tem, mas nunca imaginava que seria assim. Nunca perdi a esperança de ter uma vida melhor com minhas filhas”, desabafou o pai, emocionado.
REDE DE SOLIDARIEDADE
Os recursos para comprar a casa para Francisco de Oliveira e as filhas vieram de várias lugares do mundo. Ao g1, Derineudo de Souza explicou que mais de 10 mil colaboradores, entre eles da França e Estados Unidos, se sensibilizaram com a situação da família e ajudaram.
“Tudo isso foi com dinheiro arrecadado. Usamos só parte do valor, o restante do dinheiro vamos comprar outra casa para ele alugar e viver do dinheiro do aluguel. Foram doações do mundo por meio da página Razões para Acreditar”, destacou.
A entrega da residência chamou a atenção de vários moradores e pessoas também que acompanharam a história do pai de família. O ativista social diz que os curiosos formaram filas para conhecer a casa, falar com Francisco e desejar o melhor.
“A casa é muito bonita, toda mobiliada, colocamos uma pessoa para trabalhar e ajudar ele com a família. Compramos roupas para as crianças, a casa fica perto da escola. Pensamos em tudo porque, já que trouxemos ele de Plácido de Castro, a intenção era facilitar tudo para ele”, complementou.
Derineudo de Souza segue acompanhando e ajudando a família para prestar contas do dinheiro arrecadado. Agora, o ativista social tenta conseguir benefícios assistenciais para três das quatro filhas de Francisco.
Diário do Nordeste