Febre acompanhada de tosse e/ou dor de garganta estão entre os sintomas da doença. ( FOTO: REPRODUÇÃO )
Febre acompanhada de tosse e/ou dor de garganta estão entre os sintomas da doença. ( FOTO: REPRODUÇÃO )

A Secretaria de Saúde do Ceará investiga a primeira morte suspeita por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causada pelo vírus Influenza. Em 2016, a doença matou 17 pessoas no Estado.

Até o dia 11 de fevereiro deste ano, já foram notificados 16 casos suspeitos de SRAG. Em relação ao mesmo período de 2016, o número de casos é relativamente maior: 14.

A influenza é uma doença infecciosa aguda, de origem viral que atinge o sistema respiratório. Conforme a Secretaria de Saúde, ela é de elevada transmissibilidade, distribuição global e comportamento sazonal.

Um indivíduo pode contrair a doença várias vezes ao longo da vida. Em geral, tem evolução autolimitada O vírus influenza é capaz de provocar epidemias recorrentes e pode evoluir com pandemias quando um novo vírus se dissemina em uma população que não apresenta imunidade. No Ceará, o período de maior sazonalidade se dá de novembro a maio.

De 2009 para os dias atuais, já foram notificados 1.760 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. O ano com a maior número de casos SRAG notificados foi em 2011, com 859. A maior letalidade entre os casos de SRAG por influenza registrada, foi no ano de 2010 com 23,3% seguido pelo ano de 2016 com 12,7%.

Orientações

Para pessoas supostamente contaminadas pelo vírus, recomenda-se evitar sair de casa em período de transmissão da doença (até 7 dias após o início dos sintomas); restringir ambiente de trabalho para evitar disseminação; evitar aglomerações e ambientes fechados, procurando manter os ambientes ventilados; e adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.

Nordeste Notícia
Fonte: Diário do Nordeste

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