Maria Efigênia Soares estava grávida, foi morta e teve o corpo carbonizado pelo namorado que não aceitava a gestação. — Foto: Arquivo pessoal

O corpo de uma estudante de 28 anos foi encontrado pela polícia, carbonizado, nesta quinta-feira (15), em Chorozinho, Região Metropolitana de Fortaleza. O namorado Wando Cordeiro Vasconcelos, de 35 anos, foi preso suspeito do crime, segundo a Secretaria da Segurança, e a mãe da jovem declarou que ele a matou por não aceitar uma gravidez, além de ter inventado um sequestro para justificar o sumiço da garota.

De acordo com Jaqueline Santana, mãe de Maria Efigênia Soares, a filha saiu da casa da família, no Bairro José Walter, em Fortaleza, na última quarta-feira (14), informando que iria a um supermercado e não foi mais vista. ”Ela chegou da clínica onde fazia estágio, disse que ia para o mercantil. Ele (suspeito) mandou mensagem para o pai dela dizendo que ela tinha sido sequestrada”, disse.

Conforme Jaqueline, a família não sabia do relacionamento da jovem com o homem. “Aconteceu que ela tava com esse relacionamento, aí, estava saindo com esse rapaz, que vinha várias vezes aqui e eu perguntava e ela dizia que era amigo. Ela engravidou e ele não queria, ele deu uma de Deus, foi lá e matou. Ele acha que pode ser maior que Deus e ninguém pode”, afirma.

A família de Efigênia recebeu a notícia da morte da estudante de fisioterapia por meio do delegado da Divisão Anti-Sequestro do Ceará (DAS), que investigava o desaparecimento da universitária.

“Eu tava triste, mas, ao mesmo tempo, estava acreditando em Deus. Quando foi de tardezinha, entrando pela noite, o delegado me deu a notícia que o cara que tava com ela havia matado. Ele (suspeito) quis dizer que ela tava envolvida em coisa errada, ele quis induzir as pessoas a acreditarem que ela estava envolvida em coisa errada”, relata a mãe da universitária.

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