O coveiro do cemitério de Divinópolos, no centro-oeste mineiro se recusou a abrir a cova para que o corpo de uma mulher fosse enterrado, deixando a família da morta em momentos difíceis.
De acordo com o R7, os próprios familiares e amigos da mulher tiveram que realizar o trabalho durante o funeral. O coveiro Gilberto Ribeiro alegou ser aposentado e não ter terminado o trabalho por estar sozinho.
As cenas dos parentes e amigos se revezando foram registradas por um parente da falecida. O processo demorou mais de uma hora.
A família decidiu, então, chamar a polícia. Neste momento, a filha do coveiro invadiu o enterro e começou a brigar com os familiares, dizendo que eles poderiam chamar a polícia, mas que deveriam ajudar o pai dela.
Depois da confusão, enquanto a sepultura ainda era aberta, o coveiro acendeu um cigarro e assistiu às outras pessoas fazendo o trabalho.
A administração municipal disse lamentar o fato e ser solidária a família mas não apresentou respostas quanto ao número reduzido de profissionais.Um inquérito administrativo foi aberto para investigar o caso. A família ainda aguarda uma explicação oficial e promete procurar a justiça.
Nordeste Notícia