Prefeito reeleito preso no Ceará por suspeita de se aliar a facção irá para prisão domiciliar

Braguinha, como é conhecido, foi preso pela Polícia Federal e pela Polícia Civil do Ceará na tarde da última quarta-feira (1º), pouco antes de tomar posse para seu segundo mandato.

De acordo com as investigações, ele foi favorecido por membros do Comando Vermelho durante a campanha eleitoral, que ameaçaram e coagiram eleitores do candidato à prefeitura Tomás Figueiredo (MDB), e ordenado que votassem em Braguinha.

A decisão que concede a prisão domiciliar a Braguinha determina que ele cumpra, além do uso da tornozeleira eletrônica, outras quatro condições, sob pena de revogação da prisão domiciliar. São elas:

• Recolhimento domiciliar em Fortaleza, onde está atualmente detido, no endereço informado à Justiça Eleitoral;
• visitas exclusivamente de advogados, pessoas que habitam a residência e profissionais que venham prestar assistência à sua saúde. Ficando proibido o contato por qualquer meio com vítimas, corréus ou testemunhas do processo;
• não dar entrevistas, participar de chamadas de vídeo, videoconferências, participar de programas televisivos e similares, bem como de fazer uso de quaisquer redes sociais e
• apresentar avaliação médica mensalmente.

No pedido de solicitação da substituição da prisão preventiva pela domiciliar, a defesa de Braguinha mencionou a deficiência física (perna amputada) do político, com uso de prótese, além de cardiopatias.