A peça estava em um equipamento cercado por vidro, mas desapareceu. O fóssil se trata de uma parte da mandíbula de um mastodonte, animal “parente” do elefante. O animal viveu há cerca de 125 mil anos.
Fósseis são comumente contrabandeados da região Cariri, no interior do Ceará, e vendidos em países europeus, onde valem milhões de euros.
A Secretaria de Cultura de Parambu informou que o fóssil é uma das peças mais importantes do museu arqueológico da cidade, que fica na rua José Glauter, no bairro Beleza.
“O fóssil foi encontrado no sítio arqueológico de Cana Brava e enviado para análise pela Fundação Bernardo Feitosa de Tauá. Trata-se de parte da mandíbula. Inclusive, a outra parte encontra -se no museu dos Inhamuns e é um importante testemunho da mega fauna da região. Ficava exposto na sala de arqueologia em expositor com tampo de vidro. Lembrando que as visitas eram guiadas, o que nos deixa perplexo. O fóssil está catalogado e fotografado.”
Em nota, a Polícia Civil disse que apura o caso de furto. A polícia “ressalta a importância do registro do Boletim de Ocorrência, que pode ser feito presencialmente, em qualquer delegacia. A Delegacia Municipal de Parambu é a unidade responsável por investigar crimes na região”.
g1