Um policial militar foi preso na noite de sexta-feira (1º) após atirar dentro de um hospital em Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza, depois que um médico que atendia no local não forneceu um atestado de saúde que o militar pediu. O policial foi liberado após pagamento de fiança e teve a arma recolhida.
O caso ocorreu no Hospital Municipal Raimundo Célio Rodrigues. Conforme fontes relataram ao g1, o homem não chegou ferido ou doente na unidade de saúde, mas queria que o médico plantonista fornecesse o atestado médico mesmo assim.
Após a recusa do profissional de saúde, o policial, que tem a patente de soldado, teria feito ameaças e disparado. Registros de testemunhas mostram uma parede do hospital furada pelo tiro. A situação causou pânico entre profissionais e pacientes, mas não há relatos de feridos.
Logo após a ocorrência, a Polícia Militar foi acionada e prendeu o soldado. Ele foi conduzido à Delegacia de Assuntos Internos (DAI) da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública (CGD).
A PM afirmou que o policial estava de folga e à paisana, e foi autuado no artigo 15 do Estatuto do Desarmamento, que prevê pena de prisão de 2 a 4 anos e multa para quem disparar arma de fogo em via pública ou em um lugar com pessoas.
Em nota, a CGD pontuou que o policial foi liberado, mas será investigado pela Delegacia de Assuntos Internos. O órgão também abriu um procedimento disciplinar contra o soldado para investigar o caso administrativamente.
O g1 entrou em contato com a Prefeitura Municipal de Pacatuba solicitando mais informações sobre o caso e aguarda resposta.
g1