Ministério da Saúde editou nota técnica, também assinada pelo INCA, em que recomenda o não rastreamento populacional do câncer de proposta. Dentre as ações de controle da doença, a detecção precoce se destaca dividida em duas estratégias: diagnóstico precoce e rastreamento. O diagnóstico precoce é a identificação do câncer em estágios iniciais em pessoas com sinais e sintomas. Já o rastreamento se caracteriza pela aplicação sistemática de exames em pessoas assintomáticas, com o intuito de identificar o câncer em estágio inicial.

Agora, o rastreamento, conhecido como a realização de exames em pessoas sem sintomas, não é mais recomendado por causar intervenções desnecessárias ao paciente. Segundo o ministério da saúde.

Atualmente, os exames de detecção são o toque retal e o PSA, que identifica uma proteína em excesso. O Ministério da Saúde recomenda ainda aos gestores municipais e estaduais a não realização de campanhas para convocar homens sem sintomas para a realização de rastreamento com o toque e o PSA.

Diante das evidências atuais e reafirmando o posicionamento anterior (Nota Técnica Conjunta SAS/MS e INCA nº 001/2015), o Ministério da Saúde não recomenda o rastreamento populacional do câncer de próstata e orienta ampla discussão sobre os possíveis riscos e benefícios para a tomada de decisão compartilhada com os homens que solicitarem exames de rastreio.

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