O Ceará registrou aumento de casos de Covid-19 nas duas últimas semanas. Mudança pode estar associada à circulação da subvariante JG.3, descendente da EG.5 (Eris). Não há, segundo a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), impacto na demanda assistencial. Pasta alerta para a importância da vacinação bivalente.
Entre os dias 5 e 18 de novembro, o Estado registrou 226 confirmações. Nas duas semanas epidemiológicas anteriores, entre os dias 22 de outubro e 4 de novembro, foram 116 casos positivos. Ou seja, número quase dobrou.
“Contudo, isso não significa que não precisamos monitorar o vírus e reforçar a importância da vacinação para a sociedade”, pondera.
Alerta para cobertura da vacina bivalente
Com mais de 90% de vacinação com as duas primeiras doses, a população cearense é considerada com alto nível de cobertura. Segundo Tanta, mesmo considerando a terceira e quarta doses (primeiro e segundo reforço), a taxa de vacinação chega em torno de 70%.
“No entanto, quando a vacina foi atualizada e incorporado sobretudo a variante Ômicron na composição, a nossa cobertura ainda não é a ideal”, alerta. Ele destaca que a vacina bivalente, a D5, é uma vacina nova, que produz anticorpos novos e proteção específica.
Segundo o IntegraSUS, da Sesa, apenas 15,4% da população cearense recebeu a vacina bivalente e está devidamente imunizada.
A Sesa recomenda que a população deve completar seu esquema vacinal e adotar o uso de máscaras em unidades de saúde e em casos de sintomas gripais. Também é fundamental que as pessoas sintomáticas procurem atendimento médico e realizem teste.
A vacina contra a Covid-19 é indicada a partir dos seis meses de vida para toda a população. A Sesa frisa que o esquema vacinal varia conforme a faixa etária e que o imunizante está disponível em unidades básicas de saúde. Para ter acesso, é preciso apresentar documento de identificação com foto.
O Povo