Legenda: Inspetor Alberto publicou uma série de vídeos e fotos em seu perfil nas redes sociais
Foto: Reprodução

O vereador de Fortaleza Inspetor Alberto (Pros) foi indiciado pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e usurpação de função pública. As investigações foram feitas pela Polícia Civil do Ceará, que apurou a prática dos crimes. A ação ocorreu após uma série de vídeos publicados pelo parlamentar, que em junho viajou para Goiás, alegando estar à procura do criminoso Lázaro Barbosa.

A investigação foi iniciada pelo uso de armas e fardamento da Polícia por parte do parlamentar, uma vez que o vereador é policial civil aposentado.

 

“A investigação que durou pouco mais de um mês concluiu que tanto o vereador “inspetor Alberto”, quanto seu chefe de gabinete, identificado como Tancredo dos Santos Moreira, cometeram os crimes de porte ilegal de arma de fogo e usurpação de função pública, cujas penas se somadas chegam a seis anos de prisão”, diz nota da Polícia Civil.

 

A condução do inquérito foi do delegado Osmar Berto Silva Torres, da Delegacia de Combate a Corrupção (Decor). “Após afastado, jamais poderia voltar a praticar ato privativo da Polícia Civil, ainda mais se utilizando de vestimenta da instituição, arma de fogo e outros simbolos”, diz o despacho.

 

 

“Em determinado vídeo, José Alberto Bastos Vieira Junior aborda um veículo e determina que seu ocupante abra o porta-malas para que seja realizada uma vistoria”, destaca ainda o inquérito policial.

O que motivou a investigação é que o parlamentar fortalezense pudesse estar “utilizando indevidamente a imagem institucional da Polícia Civil para alavancar a sua carreira política e suas pretensões e interesses pessoais”.

OUTRO LADO

Ao Diário do Nordeste, Inspetor Alberto argumentou que, mesmo aposentado desde 2019, detém fardamento da corporação de quando estava na ativa. Ele também disse que as armas mostradas nos vídeos estão em situação regular.

“Para estar lá (em Goiás), eu teria que me identificar. Me apresentei e disse que era aposentado e vereador, e que estava lá só para observar”, completou.

A defesa do vereador ajuizou um pedido de habeas corpus para tentar barrar a investigação, mas sem sucesso. Uma das alegações é de que, uma vez que a ação ocorreu em outro Estado, não cabe à Polícia Civil do Ceará apurar o caso.

 

 

Nordeste Notícia
Fonte: SVM

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