Carol Rocha era gerente da loja onde morreu em assalto — Foto: Arquivo pessoal
Carol Rocha era gerente da loja onde morreu em assalto — Foto: Arquivo pessoal

O tiro que atingiu e matou a gerente de joalheria Carol Rocha, de 36 anos, durante um assalto no shopping Iguatemi, partiu da arma do segurança da joalheria, segundo laudos cadavéricos analisados pela Perícia Forense do Ceará (Pefoce).

O Sistema Verdes Mares teve acesso com exclusividade ao laudo. Os documentos de comparação balística e de identificação de perfis genéticos apontaram que a vítima foi atingida por único disparo de arma de fogo. O tiro saiu da arma do vigilante da loja que era colega de Carol Rocha há apenas 15 dias.

Carol Rocha foi morta em assalto a uma joalheria em um shopping de Fortaleza na noite de 20 de agosto. Criminosos entraram na loja, renderam funcionárias e houve troca de tiros com o segurança. A gerente foi feita de “escudo humano” por um dos assaltantes e morreu no local.

Assaltantes fazem vendedora de escudo em loja

Assaltantes fazem vendedora de escudo em loja

Cinco denunciados à Justiça

 

Os cinco suspeitos presos foram denunciados em 2 de setembro à Justiça pelo Ministério Público do Ceará por latrocínio (roubo seguido de morte) e associação criminosa.

Em 21 de agosto, a Polícia Civil prendeu o primeiro suspeito de atirar e matar Carol Rocha. Outras três pessoas foram presas suspeitas de participação no crime. As buscas foram feitas em Fortaleza e na cidade de Caucaia, na Região Metropolitana. Um quarto se apresentou em uma delegacia e também foi preso. Uma mulher ainda está foragida.

Ainda no mês de agosto, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) chegou a divulgar imagens de dois suspeitos do crime, a partir das câmeras de segurança do shopping.

Como os criminosos agiram

 

Um dos assaltantes que deram apoio a Douglas (à direita) que entrou na loja e fez a gerente de "escudo humano". — Foto: SSPDS
Um dos assaltantes que deram apoio a Douglas (à direita) que entrou na loja e fez a gerente de “escudo humano”. — Foto: SSPDS

De acordo com a denúncia do Ministério Público, durante a execução do crime, André Luiz dos Santos Nogueira e Marina – mulher ainda foragida cujo nome completo não foi divulgado – permaneceram perto da loja, no pavimento superior do shopping, de onde acompanhavam a movimentação a distância e, por meio de ponto eletrônico, indicaram o momento em que Douglas da Silva Dias e Antônio Jardeson Lima de Moura deveriam entrar e assaltar o comércio. Enquanto isso,

Enquanto isso, Antônio Duarte Araújo Enéas e Lúcio Mauro Rodrigue Ferreira permaneciam do lado de fora do shopping center, em seus respectivos automóveis, para dar fuga ao grupo criminoso após o roubo.

Antônio Jardeson e Douglas, este último trazendo armado com revólver municiado, entraram na loja e anunciaram o assalto. O plano era que Douglas rendesse a todos, enquanto Jardeson pegaria as mercadorias e bens da loja para colocá-las numa sacola amarela.

segurança que se encontrava nos fundos da loja percebeu a ação, sacou sua arma de fogo e iniciou uma troca de tiros com Douglas.

Em seguida, André Luiz dos Santos e Marina se encontraram com Lúcio, que aguardava do lado de fora do shopping. Juntos, eles buscaram Douglas e Jardeson, para todos fugirem do local do latrocínio.

Agentes do DHPP de Fortaleza estiveram no local após o crime. — Foto: Rafaela Duarte/SVM
Agentes do DHPP de Fortaleza estiveram no local após o crime. — Foto: Rafaela Duarte/SVM

 

 

 

Nordeste Notícia
Fonte: SVM

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