Supermercados tiveram alta procura e falta de alguns itens durante quarentena pelo coronavírus — Foto: Camila Lima

Os primeiros dias de quarentena pelo novo coronavírus trouxeram escassez de alguns produtos nos supermercados do Ceará. Porém, a Associação Cearense de Supermercados (Acesu) garantiu que a situação não deve ser recorrente, já que as indústrias seguem produzindo e solucionando os problemas em relação ao aumento da demanda e não há informação de ruptura.

O vice-presidente da Acesu, Nidovando Pinheiro, mostrou que, além da pandemia de coronavírus, outros fatores influenciam a alta dos preços.

”O período de chuva prejudica a distribuição de alguns produtos, como é o caso do FLV (frutas, legumes e verduras). A questão de preço oscila muito, por exemplo: semana passada, o mercado estava vendendo o tomate na faixa de R$ 9, nesta semana já é possível encontrar perto de R$ 4”, explica o representante.

O feijão também teve alta após o aumento nas chuvas no estado. Segundo informações da Acesu, a situação do feijão de corda deve ser normalizada nos próximos dias, mas o feijão carioca ainda não tem previsão de estabilizar.

O arroz, mais um dos itens que fazem parte da cesta básica dos brasileiros, tem seu preço impulsionado por outro fator externo. “Quando o dólar sobe muito, o produtor prefere mandar o arroz para fora, por isso falta no mercado interno. Nem sempre é o repasse direto dos supermercados”, esclarece o vice-presidente.

Os supermercados menores, que têm fornecedores locais, devem sentir menos o impacto. Mesmo com a alta produção, as indústrias correm o risco de não conseguir atender totalmente a programação estabelecida com as grandes redes.

Nordeste Notícia
Fonte: Armando de Oliveira/G1

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