O Projeto de Lei (PL) nº 3369/2015 de Orlando Silva (PCdoB) [na foto ao lado com Manoela D’Ávila] reconhece como família “todas as formas de união entre duas ou mais pessoas” e “independente de consanguinidade”, e será votado em Comissão da Câmara de Deputados em Brasília (DF) na próxima quarta-feira.
Por essa regra estariam regulamentados “casamentos” que podem incluir, por exemplo, um pai com seu filho, o pai com a filha, mãe com a filha, mãe com um filho, ou qualquer combinação entre pais e filhos. Mas pode ser ainda mais amplo, incluindo mais pessoas de dentro ou de fora da família, com infinitas possibilidades, como casamento do pai com várias filhas, filhos e outras pessoas de fora da família, mãe com filhos, filhas e outras pessoas de fora, pessoas de outros parentescos como avós, tios, enteados/enteadas, etc. Na prática, qualquer agrupamento de pessoas passa a ser reconhecido como família.
O projeto será votado na Comissão de Direitos Humanos e Minoria (CDHM), na Câmara de Deputados em Brasília, na próxima quarta-feira (21/08). O PL pretende instituir o “Estatuto das Famílias do Século XXI”.
A Comissão de Direitos Humanos e Minoria tem minoria de conservadores e é presidida por Helder Salomão (PT-ES), com três vice-presidentes: o 1º vice é o padre João (PT/MG), o 2º é Túlio Gadêlha (PDT-PE) e o 3º vice é Camilo Capiberibe (PSB-AP)
Marcam presença outros cinco deputados do PT, um do PCdoB, um do PSDB, um do PDT e apenas um do PSL (Filipe Barros).
Clique aqui para ler o projeto e a justificativa absurda: “Há tempos que a família é reconhecida não mais apenas por critérios de consanguinidade, descendência genética ou união entre pessoas de diferentes sexos. As famílias hoje são conformadas através do AMOR, da socioafetividade, critérios verdadeiros para que pessoas se unam e se mantenham enquanto núcleo familiar.”
O que vem a seguir? Pedofilia? Bestialismo? Sodoma, desculpe aí!
Nota da jornalista Débora Carvalho: “Levantar esse assunto é uma questão de responsabilidade, e uma evocação para ficarmos atentos! O texto do referido PL apresenta termos que facilmente podem ser utilizados como ‘brecha na lei’, como dizem os advogados, para que interessados reclamem seu garantido direito de legalizar ‘toda forma de união’ para constituir família ‘independente de consanguinidade’. E isso significa exatamente o que você entendeu: casamento entre parentes próximos, incesto… e todo o resto que você está imaginando.
“Sendo ou não intenção genuína ou original do autor do PL, o fato em questão é que o texto claramente dá margem para uma interpretação pertinente a casamento incestuoso. Ao fazer uso do contexto ‘todas as formas de união’ para constituir família, vinculada às palavras ‘independente de consanguinidade’, o PL traz, em seu subtexto, uma intenção implícita – e pode confirmar com qualquer professor de redação – de levantar a discussão sobre o incesto e a poligamia, e até mesmo incesto com poligamia.
“Uma vez que em nossa cultura o termo ‘União’ é praticamente sinônimo de ‘casamento’, dizer que todas as formas de união baseadas no amor para constituir família, independentemente de consanguinidade, abrem brecha intencional ou não, para que a esse contexto seja, sim, vinculado o casamento (uma forma de união) e o incesto (casamento/união independente de consanguinidade).
“Ao deixar essa lacuna, o PL abre brechas na lei. Qual foi a intenção de escolher justamente o termo utilizado para casamento? Qual o objetivo de vincular a esse termo as palavras ‘independente de consanguinidade’?
“Não sejamos tão ingênuos e complacentes a ponto de acreditar cegamente que o subtexto do PL é maldade na cabeça de quem leu, muito menos que a intenção do Projeto é amparar mães solteiras.”
Assista ao vídeo abaixo para conhecer o tipo de ideologia que sustenta os esforços para a destruição da família tradicional bíblica:
Nordeste Notícia
Fonte: Primeira Coluna