Governador Geraldo Alckmin afirmou que é prematura qualquer conclusão neste momento ( Foto: Arquivo DN )
Governador Geraldo Alckmin afirmou que é prematura qualquer conclusão neste momento ( Foto: Arquivo DN )

Na delação premiada para a Operação Lava Jato, a empreiteira Odebrecht revelou que pagou caixa dois, em dinheiro vivo, para as campanhas de 2010 e 2014 do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

De acordo com executivos da empreiteira, duas pessoas próximas ao governador foram intermediárias dos repasses ilegais para as campanhas. Uma delas seria o cunhado de Alckmin, o empresário Adhemar Ribeiro, na primeira campanha; e a outra seria o secretário de Planejamento do Governo, Marcos Monteiro, quatro anos depois.

Somente Adhemar teria recebido R$ 2 milhões em espécie. Já o valor recebido por Marcos, chamado nas negociações como “MM”, não foi descoberto pelo jornal.

No site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não constam doações diretas da Odebrecht à conta das candidaturas de Alckmin. O mais próximo disso são doações da Brasken, petroquímica aliada à empreiteira investigada na Lava Jato. Em 2010, o repasse foi de R$ 100 mil, e em 2014, de R$ 200 mil.

Procurado pela Folha para explicar a denúncia da Odebrecht, o governador Geraldo Alckmin afirmou, através da assessoria de comunicação, que “é prematura qualquer conclusão com base em informações vazadas de delações não homologadas”.

José Serra teira recebido R$ 23 milhões

Em agosto foi revelado que outro cacique dos tucanos, o ministro das relações exteriores José Serra teria recebido R$ 23 milhões da empreiteira, também para caixa dois. Nas declarações, os executivos da Odebrecht afirmaram, ainda na proposta de delação, que o pagamento se deu para a campanha presidencial de 2010.

Nordeste Notícia
Fonte: Diário do Nordeste

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