Boatos de invasão de facções criminosas a escolas assustaram pais, alunos e afetaram o funcionamento de unidades educacionais na tarde desta quarta-feira (7), em Fortaleza e Região Metropolitana.
Um dos alvos foi a escola municipal José Sobreira de Amorim, no bairro Cajazeiras. A mesma situação aconteceu na escola Professor Paulo Ayrton Araújo, no mesmo bairro. Em entrevista à reportagem do Barra Pesada, a direção afirmou que houve pedido de reforço no policiamento da região. A expectativa é que as aulas voltem ao normal nesta quinta-feira (8).
Também nesta tarde, boatos de que uma escola particular iria ser invadida se espalharam no Parque São Vicente, Grande Bom Jardim. O colégio teria a sigla semelhante à de uma facção. Por isso, a organização criminosa rival, segundo os boatos, teria obrigado a escola a fechar as portas.
A coordenação, no entanto, informou que não recebeu nenhuma ameaça e teria tomado conhecimento da notícia pelos pais dos estudantes por meio das redes sociais. Ainda esclareceu que as aulas não foram interrompidas e que foi registrado um Boletim de Ocorrência para apurar a responsabilidade de quem estaria espalhando a informação. Equipes da Polícia Militar foram acionadas e fizeram a segurança do local durante a tarde desta quarta.
Prisão
Ao contrário das escolas acima, uma unidade no distrito de Água Verde, em Guaiúba, Região Metropolitana de Fortaleza, de fato foi alvo de ação criminosa nesta tarde. Segundo o delegado Cavalcante, titular da Delegacia Metropolitana de Guaiúba, o caso aconteceu como vingança após o homicídio de membros de uma facção criminosa rival.
Cinco pessoas foram presas e um adolescente foi apreendido. Com o grupo, foram apreendidas munições. “Já está tudo sob controle na região”, garantiu o delegado em entrevista ao Tribuna do Ceará.
Na semana passada, em outras unidades, como a escola Dois de Dezembro, na Barra do Ceará, facções criminosas destruíram materiais didáticos e deixaram ameaças nas paredes. Na escola Santa Isabel, no Bom Jardim, também ocorreram ameaças de facções.
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) afirmou não ter conhecimento das ocorrências.
Nordeste Notícia com conteúdo de Tribuna do Ceará