A psicóloga Bruna Nunes de Faria, de 27 anos, morreu após receber contraste para realizar um exame de ressonância magnética, em uma clínica de Goiânia (GO). O caso foi denunciado pela família ao portal g1.
Bruna realizou o procedimento na quarta-feira (21). Ela passou mal ao receber o contraste, substância administrada para facilitar a distinção de estruturas corporais nas imagens, e faleceu.
Jane Alves, mãe da jovem, disse que a família suspeita de choque anafilático. A reação ocorre após exposição a alguma substância que se tem alergia, com potencial fatal.
A Polícia Civil investiga o caso. A causa da morte deve ser definida por autópsia realizada pelo Instituto Médico Legal (IML), segundo o delegado Leonardo Sanches.
A jovem era psicologa na Prefeitura de Silvânia. O governo da cidade decretou luto de três dias pela morte da servidora. “Lamentamos a perda e nos solidarizamos com a família nesse momento”, disse.
POSICIONAMENTO DA CLÍNICA
A clínica onde a psicóloga fez o procedimento, Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI), publicou comunicado sobre o caso. Há dois grupos distintos operando sob o nome CDI, que estão em processo de separação judicial.
O CDI administrado pelo médico Ary Monteiro, que fez a ressonância da psicóloga, disse em nota ao portal que aguarda o resultado do laudo da causa da morte.
“Reforçamos que em nossos exames são adotados elevados padrões de segurança, com acreditação em grau máximo e procedimentos certificados pelas autoridades do setor, sempre buscando garantir o bem-estar e a saúde de nossos pacientes, valores que sempre fizeram parte da história da clínica”, diz a nota.
O outro CDI, sob a coordenação do Dr. Luiz Rassi e Dra. Colandy Nunes Dourado, ressaltou que as clínicas funcionam de forma separada, com equipamentos e colaboradores distintos, apesar de estarem localizadas no mesmo endereço.
“Nos solidarizamos com a família e amigos de Bruna Nunes de Faria, lamentamos profundamente sua morte e esperamos que a causa do óbito seja esclarecida de forma rápida e efetiva, com apuração pelos órgãos competentes”, afirma o comunicado.
g1