O pré-candidato a governador e ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio (PDT) disse esperar união com a governadora Izolda Cela (PDT) durante a campanha eleitoral. Os dois disputaram a maioria dos votos do diretório do partido para indicação. A chefe do Executivo chegou a dizer que lhe foi retirado o direito de reeleição.
O movimento iniciou um racha no partido, uma vez que o ex-governador Camilo Santana (PT), um dos principais aliados do grupo político, tinha preferência pela indicação da governadora.
A fala foi durante entrevista à Verdinha na manhã desta sexta-feira (22). Questionado sobre as articulações para unir o grupo em torno de sua futura candidatura, Roberto Cláudio disse esperar contar com o “talento e com a biografia” dos líderes no PDT.
“Fazemos parte do mesmo partido e do mesmo projeto. Essa força motivadora que nos une. Essa união continuará preservada porque nós precisamos dela”, disse o ex-prefeito da Capital.
O PDT fará sua convenção para estabelecer oficialmente o nome de Roberto Cláudio como candidato no próximo domingo (24). O PT e aliados, por sua vez, irão debater candidatura própria durante encontro de tática eleitoral, um dia antes.
FIM DA ALIANÇA
Sobre a crise após a escolha de Roberto Cláudio no PDT, o pré-candidato ressaltou que “em nenhum momento, dentro do PDT, sinalizaram com qualquer interesse em desfazer aliança, muito pelo contrário”.
Ele ressaltou que partiu de nomes do PT declarações de veto a membros do PDT.
“Ao sair do PDT, eu mesmo disse que ia buscar diálogo e fazer todas as tentativas possíveis de fazer essa aliança hoje. Depende dos dois lados, é igual a namoro. Só dá namoro quando todo mundo quer”, disse Roberto Cláudio.
“Se eventualmente não aconteceu (a aliança), não aconteceu por falta de iniciativa e desejo nosso”, acrescentou.