O cenário epidemiológico da Covid-19 em Fortaleza, que chegou a registrar um aumento “explosivo” e “avassalador” por conta da variante Ômicron, atingiu agora um patamar de baixa transmissão, segundo dados do boletim da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), divulgado nessa quarta-feira (9).
A média móvel de casos positivos atual é de 21,6, o que corresponde a uma baixa de 68% se comparada ao mesmo índice de duas semanas atrás (68,1).
“Confirma-se um decaimento consistente e rápido, que levou a incidência para um patamar próximo da que era observada em meados de dezembro de 2021”, atesta a SMS.
Outro indicador que confirma a desaceleração da terceira onda da pandemia na Capital é a diminuição nos acolhimentos médicos em postos de saúde e em Unidade de Pronto Atendimento (Upas).
Conforme o levantamento da Pasta, há estabilidade na demanda assistencial, além de queda nos testes positivos para Covid-19. Isto sugere que uma proporção das síndromes respiratórias atendidas foram causadas por “outras viroses sazonais” e não pelo Sars-CoV-2.
Terceira onda
A SMS lembra ainda no informe epidemiológico que a terceira onda de Covid-19 começou nos últimos 10 dias de dezembro do ano passado, quando a variante Ômicron ainda era dominante.
O aumento “avassalador” considerado pela Pasta ocorreu nas três primeiras semanas de janeiro até alcançar a máxima transmissão, em 19 de janeiro (3.415,6 casos).
Já o pico da média móvel de óbitos, “ainda passível de revisão”, foi registrado sete dias depois da maior média de casos
novos da terceira onda, em 26 janeiro, com 23 mortes.
“A tendência atual continua de declínio do número de óbitos a cada 24 horas”, complementa a SMS.
Nordeste Notícia
Fonte: Diário do Nordeste