Legenda: A Ômicron, cepa da Covid-19 de alta transmissibilidade, fez com que o País aumentasse medidas restritivas contra a doença
Foto: Shutterstock

A cidade de São Paulo registrou, nesta segunda-feira (7), o primeiro caso confirmado com a sublinhagem BA.2 da variante Ômicron. A ocorrência foi informada pela Secretaria Municipal da Saúde.

Segundo o órgão, o exame foi coletado no dia 28 de janeiro de um homem de 22 anos, residente no município de Santo André. O morador buscou atendimento em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) na zona leste do município de São Paulo.

Apesar de ter positivado para a doença, seus sintomas foram leves e de resolução rápida. O homem seguiu ao isolamento orientado logo que iniciou os sintomas e nenhum familiar adoeceu. Além disso, ainda informou não ter viajado.

 

“Assim que foi confirmado o exame, a SMS enviou uma equipe da vigilância epidemiológica para obter mais informações do paciente e fazer as devidas orientações”.

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
São Paulo

 

O homem tem as duas doses do imunizante contra Covid-19 atualizadas, tendo recebido as vacinas nos dias 15 de agosto e 26 de novembro, aponta levantamento feito pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa). No momento, ainda não está apto a receber a dose de reforço.

 

MONITORAMENTO DA COVID-19

A Secretaria de Saúde de São Paulo reforçou que mantém um monitoramento ininterrupto desde abril de 2021 na Cidade. Nas últimas semanas epidemiológicas, 100% das amostras coletadas apontam ser da variante Ômicron.

“Essa detecção em especial foi por meio da parceria com o Instituto Butantan que recebe semanalmente um quantitativo de amostras positivas para sequenciamento genômico”, diz o órgão.

SUBVARIANTE BA.2

A subvariante da cepa Ômicron do coronavírus BA.2 vem se propagando rapidamente nas últimas semanas e já foi detectada em 57 países, conforme divulgou a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Alguns estudos apontam que essa sub-linhagem da Ômicron pode ser mais contagiosa do que a cepa original BA.1 – a Ômicron “regular”. A BA.1 e a BA.1.1 – as primeiras versões identificadas – seguem representando mais de 96% dos sequenciamentos de Ômicron incluídos no banco de dados global GISAID.

Já a BA.2, embora não exista uma confirmação de sua origem, foi detectada pela primeira vez em novembro de 2021, em sequências carregadas no banco de dados das Filipinas.

 

 

 

Nordeste Notícia
Fonte: Diário do Nordeste

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