As aulas nas escolas particulares do Ceará devem permanecer com ensino híbrido (variando entre presencial e remoto) após as férias de julho, conforme orientação do Sindicato dos Estabelecimentos de Educação e Ensino da Livre Iniciativa do estado do Ceará (Sinepe-CE), devido ao momento que o estado vive com relação à pandemia de Covid-19.
A entidade afirma que está na preparação para o retorno dos estudantes em agosto seguindo as medidas do Governo do Ceará, e classificou o primeiro semestre de 2021 como “um período de muitos desafios, mas também de muitos aprendizados, para toda a comunidade escolar”.
“Mesmo assim, precisamos nos organizar para que o 2º semestre seja o mais produtivo possível, tanto no âmbito das orientações de biossegurança quanto no planejamento do modelo pedagógico”, comenta o sindicato, por meio de nota.
Entre as principais orientações para o retorno às aulas após as férias, o sindicato aponta:
- Obrigatoriedade do uso de máscaras por colaboradores, professores, alunos, pais e visitantes — exceto crianças menores de 3 anos;
- Ficar em casa quando algum familiar apresentar qualquer sintoma de doença (febre e/ou sintomas gripais); nestes casos os alunos também não deverão ir à escola, mesmo que não apresentem sintomas;
- Higienizar frequentemente as mãos com água e sabão ou álcool em gel 70%;
- Sugere à família que viajou para outros Estados durante as férias realizar o teste de Covid-19 ou cumprir um período de quarentena voluntária antes de mandar as crianças à escola.
O Sinepe-CE aconselha ainda que as avaliações dos alunos seja feita de forma presencial. “Publicamos uma carta aberta à sociedade informando sobre os prejuízos das avaliações remotas (fraude, queda no estímulo aos estudos, etc.). Aproveitamos o início do 2º semestre para reforçar nosso pleito para que as famílias busquem as avaliações presenciais e o consequente ganho de fidedignidade no acompanhamento do aprendizado discente”, explica a entidade.
O sindicato orienta ainda às famílias para que fiquem atentas aos calendários de vacinação tanto da Covid-19 quanto da gripe (H1N1), para evitar novas contaminações no ambiente familiar e o afastamento preventivo obrigatório de alunos durante período de quarentena. “Colaborar com a vacinação significa colaborar com a educação”, reforça o Sinepe-CE.